EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA E PRODUTIVA DE MILHO SAFRINHA EM FUNÇÃO DE ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS

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Authors

  • Anna Luiza Farias dos Santos Universidade Federal da Grande Dourados
  • Ivan Arcanjo Mechi Universidade Federal da Grande Dourados
  • Luan Marlon Ribeiro Universidade Federal da Grande Dourados
  • Gessí Ceccon Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Agropecuária Oeste – Dourados

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v5i4.1631

Abstract

A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os componentes produtivos e variáveis fotossintéticas de plantas de milho cultivadas em quatro épocas de semeadura e quatro populações de plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas foram alocadas as épocas de semeadura do milho safrinha (01 e 15 de fevereiro e 01 e 15 de março) e, nas subparcelas, as populações de plantas (50, 60, 70 e 80 mil plantas ha-1). As maiores taxas fotossintéticas e eficiência de carboxilação da Rubisco foram observadas nas plantas das semeaduras de 15/02 e 15/03. A semeadura realizada em 15/02 e 01/03 resultou na maior massa de 100 grãos e grãos por espiga. Em relação à produtividade de grãos, a única época que diferiu das demais foi a semeadura em 15/02, apresentando a menor média. As maiores médias de grãos por espiga e massa de 100 grãos foram observadas nas plantas da população de 50 mil plantas ha-1. As semeaduras realizadas em 15/02 e 15/03 favoreceram os processos fotossintéticos das plantas de milho. A maior produtividade ocorreu com a semeadura em 15/02. Menores populações de milho foram suficientes para garantir a satisfatória produtividade do milho safrinha.

Author Biography

Anna Luiza Farias dos Santos, Universidade Federal da Grande Dourados

Fitotecnia

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Published

2018-12-10

How to Cite

Santos, A. L. F. dos, Mechi, I. A., Ribeiro, L. M., & Ceccon, G. (2018). EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA E PRODUTIVA DE MILHO SAFRINHA EM FUNÇÃO DE ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 5(4), 52–60. https://doi.org/10.32404/rean.v5i4.1631