MUDAS DE JAMBOLÃO SOB NÍVEIS DE SOMBREAMENTO, BANCADAS REFLETORAS E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

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Authors

  • Josiane Souza Salles Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia
  • Alexandre Henrique Freitas de Lima Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia
  • Edilson Costa Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v4i5.2181

Abstract

A fase de formação de mudas frutíferas é muito importante para implantação ou renovação de pomares. O trabalho avaliou níveis de sombreamento, material refletor em bancadas de cultivo e profundidade de semeadura para mudas de jambolão, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia – MS. Foram avaliados quatro níveis de sombreamento 0, 18, 30 e 50%, dois tipos de bancadas (com e sem material refletor de papel alumínio) e duas profundidades de semeadura (2 e 4 cm). Nos ambientes o experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 com 5 repetições. Os ambientes foram comparados pela análise conjunta. Foram avaliados os parâmetros de crescimento e razões biométricas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas por testes de médias, a 5% de probabilidade. Não se recomenda a produção de mudas de jambolão a pleno sol (0% de sombreamento). Os ambientes protegidos de 18 e 30% propiciaram as melhores mudas de jambolão. Houve influência do material refletor na bancada de cultivo de jambolão, promovendo as melhores mudas no ambiente de 30% de sombreamento. A semeadura com 2 cm de profundidade promoveu maior velocidade de emergência, altura, diâmetro e fitomassas em mudas de jambolão.

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Published

2017-12-20

How to Cite

Salles, J. S., Lima, A. H. F. de, & Costa, E. (2017). MUDAS DE JAMBOLÃO SOB NÍVEIS DE SOMBREAMENTO, BANCADAS REFLETORAS E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 4(5), 110–118. https://doi.org/10.32404/rean.v4i5.2181

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