Gloria Anzaldúa em Borderlands/La Frontera: língua, identidade, cotidiano

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Autores

  • Carlos Vinícius da Silva Figueiredo IFMS Campus Dourados
  • Vera Lucia Harabagi Hanna Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.26514/inter.v9i25.2461

Palavras-chave:

Borderlands, fronteiras, identidade, cotidiano

Resumo

O contexto histórico-cultural e literário de grande produtividade nos Estados Unidos tem fomentado intensivamente as literaturas imigrantes e de identidades em trânsito que proporcionou a criação de uma obra como Borderlands/La Frontera: the new mestiza (1987), de Gloria Evangelina Anzaldúa, dando ensejo ao surgimento de um rótulo em particular - o de literatura chicana - resultante do solo cultural da fronteira México- Estados Unidos. O objetivo principal deste artigo é analisar Borderlands/La Frontera em sua 4ª edição (2012), comemorativa dos vinte e cinco anos de sua publicação, nos aspectos de língua, identidade e cotidiano, representantes de um contexto sociocultural que ultrapassa aquela demarcação, chegando à realidade da América Latina, e por extensão, àqueles que vivem o entre-lugar fronteiriço. Em diálogo com as reflexões de Mignolo (2003) e Santiago (2000) observa-se que a autohistoria da chicana Gloria Anzaldúa materializa-se nas histórias de muitos outros que reinvindicam o direito ao grito.

Biografia do Autor

Carlos Vinícius da Silva Figueiredo, IFMS Campus Dourados

Professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Doutorado em LETRAS pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestrado em LETRAS pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Integrante do Programa de Estágio Brasil-Canadá em Educação Profissional e Pesquisa Aplicada em parceria com a Association of Canadian Community Colleges (ACCC) com período de estudos no Institute of Arts and Technology do Seneca College (Toronto - Canadá). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, Estudos Culturais e Estudos da Subalternidade, atuando principalmente nos seguintes temas: subalternidade, intelectual, literatura, Clarice Lispector e Gloria Anzaldúa. Autor do livro: O direito ao grito: a hora do intelectual subalterno em Clarice Lispector. Membro do Conselho Superior do IFMS. Atualmente ocupa a função de Diretor Geral Pro-Tempore do IFMS Campus Dourados.

Vera Lucia Harabagi Hanna, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Vera Lucia Harabagi Hanna possui Pós-doutorado pela Brown University, Providence, Rhode Island, USA, em que desenvolveu a pesquisa A Ressignificação das Humanidades e as Liberal Arts na Universidade Americana: em Busca de Interlocução com a Realidade Brasileira. É doutora na Área de Historiografia Linguística do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com pesquisa sobre aspectos culturais e linguísticos da londonização do Brasil no século XIX. Desenvolveu Mestrado no Programa de Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua no Curso de Graduação em Letras do Centro de Comunicação e Letras da UPM com disciplinas sobre Metodologia de Ensino de Língua Inglesa, Cultura dos Povos de Língua Inglesa e Estudos Culturais. É Membro do GT Historiografia Linguística da Associação Nacional de Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL). Pesquisadora-líder do CNPq, coordena o grupo "Praticando estudos culturais: língua, cultura e texto no ensino de línguas estrangeiras." Coordena o projeto de pesquisa "Diálogos transdisciplinares nas Letras: línguas estrangeiras, cultura e comunicação do PPGL da UPM. Dedica-se, também, à área dos Estudos Americanos e foi presidente da ABEA (Associação Brasileira de Estudos Americanos) no período de 2005 - 2007. Destacam-se em sua produção organizações de eventos, publicações de livros, capítulos, e em periódicos nacionais e internacionais, em que desenvolve linhas de pesquisa vinculadas aos às Humanidades, Estudos Culturais, e à Transdisciplinaridade, trabalhando conceituações às questões identitárias, à hibridização cultural, ao cruzamento de fronteiras, à interculturalidade, ao pós-colonialismo, dentre outras, a partir da reflexão em textos de múltiplas linguagens, em diferentes contextos, também em intersecção com o Ensino de Línguas Estrangeiras. Participa de Conselhos Editoriais de Revistas especializadas nacionais e estrangeiras e desde 2010 é editora-executiva dos Cadernos de Pós-Graduação em Letras do PPGL da UPM.ORCID: http://orcid.org/0000-0002-4395-6702

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Publicado

02-08-2018

Como Citar

da Silva Figueiredo, C. V., & Harabagi Hanna, V. L. (2018). Gloria Anzaldúa em Borderlands/La Frontera: língua, identidade, cotidiano. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 9(25), 8–23. https://doi.org/10.26514/inter.v9i25.2461

Edição

Seção

Artigos Temáticos