@article{De Lima_2015, title={A ausência do amanhã: a eterna infância em ‘Peter Pan E Wendy’, Dej.m. Barrie, e ‘Entrevista Com O Vampiro’, de Anne Rice}, volume={1}, url={https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/420}, abstractNote={<p>A infância idílica que povoa nossas mentes é uma criação recente. Para a maioria dos historiadores, data do século XIX, junto com o ideal da família burguesa. Antes, as crianças eram imposições da natureza ao cotidiano dos adultos e não eram preservadas de nenhuma de suas agruras. Naquela época, a perspectiva de uma infância sem fim equivaleria a viver permanentemente em perigo. Entretanto, é justamente a infância que nunca termina que J. M. Barrie propõe em ‘Peter Pan e Wendy’, sua obra mais famosa. Evidentemente, essa proposta surgiu quando as crianças já usufruíam outro status e recebiam cuidados e mimos antes inimagináveis. Em ‘Entrevista com o vampiro’, Anne Rice também apresenta uma criança que jamais se tornará adulta. E nas duas obras, o preço da eterna infância é o esquecimento. Este artigo analisa a eterna infância em ‘Peter Pan e Wendy’ e ‘Entrevista com vampiro’, observando a questão do gênero na vida cheia de aventuras do protagonista do livro de Barrie e na sexualidade perpetuamente reprimida de Cláudia, a menina-vampiro que se torna mulher sem nunca sê-la fisicamente.</p>}, number={10}, journal={REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS}, author={De Lima, Eldes Ferreira}, year={2015}, month={set.}, pages={109–123} }