TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA DIFERENCIAÇÃO DOS NÍVEIS DE DETERIORAÇÃO DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS

Visualizações: 995

Authors

  • Adriana Hernandes Pinto Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Flávio Ferreira da Silva Binotti Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Hugo Manoel Souza Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Thiago Barbosa Batista Universidade Estadual Paulista
  • Geraldo Candido Cabral Gouveia Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v3i2.1070

Abstract

O teste de condutividade elétrica destaca-se por gerar respostas rápidas para diferenciação de lotes em diferentes níveis de deterioração. No entanto, necessita-se de novos estudos visando o aprimoramento desta prática para espécies forrageiras, como Brachiaria brizantha e Panicum maximum. O objetivo foi adequar o teste de condutividade elétrica para determinação do nível de deterioração de sementes de B. brizantha cv. MG-5 e de P. maximum cv. Tanzânia. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três níveis de deterioração e três períodos de embebição (8, 16 e 24 horas) à 25 ºC, com 6 repetições. Avaliou-se a condutividade elétrica em três volumes de água da solução de embebição (25, 50 e 75 mL) e três quantidades de sementes (25, 50 e 75 sementes). Recomenda-se para Brachiaria brizantha cv. MG-5 a utilização de 25 sementes durante o período de 8 horas nos testes de condutividade elétrica, independentemente da quantidade de solução de embebição. Para Panicum maximum cv. Tanzânia é adequada a utilização de 50 sementes em 25 mL de solução de embebição, independente do período de embebição.

References

(1) BONOME, L. T. S., GUIMARÃES, R. M., OLIVEIRA, J. A., ANDRADE, V. C.; CABRAL, P. S. Efeito do condicionamento osmótico em sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Revista Ciência e Agrotecnologia, Lavras-MG, v. 30, n. 3, p. 422-428, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542006000300006.

(2) DIAS, M. C. L. L.; ALVES, S. J. Avaliação da viabilidade de sementes de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich) Stapf pelo teste de tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 3, p. 145-151, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222008000300019.

(3) DIAS, M. C. L. L.; ALVES, S. J. Avaliação da viabilidade de sementes de Panicum maximum Jacq pelo teste de tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 3, p. 152-158, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222008000300020.

(4) DIAS, D. C. F. S.; MARCOS FILHO, J. Testes de condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill). Revista Scientia Agricola, Piracicaba-SP, v. 53, n. 1, p. 31-42, 1996. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90161996000100005.

(5) DUTRA, A. S.; VIEIRA, R. D. Teste de condutividade elétrica para a avaliação do vigor de sementes de abobrinha. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 28, n. 2, p.117-122, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222006000200015.

(6) GASPAR, C. M.; NAKAGAWA, J. Teste de condutividade elétrica em função do número de sementes e da quantidade de água para sementes de milheto. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 24, n. 2, p.70-76, 2002. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222002000100012.

(7) LOPES, R. R.; FRANKE, L. B. Teste de condutividade elétrica para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de azevém (Lolium multiflorum L.). Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 32, n. 1, p. 123-130, 2010.

(8) MACHADO, C. G.; MARTINS, C. C.; SANTANA, D. G.; CRUZ, S. C. S.; OLIVEIRA, S. S. C. Adequação do teste de condutividade elétrica para sementes de Pisum sativum subsp. Arvense. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 41, n. 6, p. 988-995, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782011005000062.

(9) MARCOS FILHO, J. Teste de envelhecimento acelerado. In: KRYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina-PR: ABRATES, cap. 3, p. 3.1-3.21, 1999.

(10) MARTINS, C. C.; MARTINELLI-SENEME, A.; CASTRO, M. M.; NAKAGAWA, J.; CAVARIANI, C. Comparação entre métodos para avaliação do vigor de lotes de sementes de couve-brócolos (Brassica oleracea L. var. italica Plenk). Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 4, n. 2, p. 96-101, 2002. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222002000100016.

(11) MENEZES, N. L.; GARCIA, D. C.; BAHRY, C. A.; MATTIONI, N. M. Teste de condutividade elétrica em sementes de aveia preta. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 29, n. 2, p. 138-142, 2007. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222007000200019.

(12) MONTEIRO, F. A.; RAMOS, A. K. B.; CARVALHO, D. D.; ABREU, J. B. R.; DAIUB, J. A. S.; SILVA, J. E. P.; NATALE, W. Cultivo de Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu em solução nutritiva com omissões de macronutrientes. Revista Scientia Agricola, Piracicaba-SP, v. 52, n. 1, p. 135-41, 1995. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90161995000100022.

(13) NOGUEIRA, J. L.; SILVA, B. A.; CARVALHO, T. C.; PANOBIANCO, M. Teste de condutividade elétrica para avaliação do potencial fisiológico de sementes de aveia preta. Revista Ceres, Viçosa-MG, v. 60, n. 6, p. 896-901, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-737X2013000600019.

(14) PAIVA, A. S.; RODRIGUES, T. J. D.; CANCIAN, A. J.; LOPES, M. M.; FERNANDES, A. C. Qualidade física e fisiológica de sementes da leguminosa forrageira Macrotyloma axillare cv. Java. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 2, p. 130-136, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222008000200016.

PEREIRA, M. D.; MARTINS FILHO, S. Adequação da metodologia do teste de condutividade elétrica para sementes de cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal). Revista Agrarian, Dourados-MS, v. 5, n. 16, p. 93-98, 2012.

(15) RIBEIRO, D. M.; BRAGANÇA, S.M.; GONELI, A.L.S; DIAS, D.C.F.S.; ALVARENGA, E.M. Teste de condutividade elétrica para avaliar o vigor de sementes em milho-pipoca (Zea mays L.). Revista Ceres, Viçosa-MG, v. 56, n. 6, p. 772-776, 2009.

(16) VAZQUEZ, G. H.; BERTOLIN, D. C.; SPEGIORIN, C. N. Teste de envelhecimento acelerado e de condutividade elétrica para avaliar a qualidade fisiológica de sementes de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench). Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre-RS, v. 9, n. 1, p. 18-24, 2011.

(17) VIDIGAL, D. S.; LIMA, J. S., BHERING, M. C.; DIAS, D. C. F. S. Teste de condutividade elétrica para semente de pimenta. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 30, n. 1, p. 168-174, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222008000100021.

(18) VIERA, R. D.; KRZYZANOWSKI, F. C. Teste de condutividade elétrica. In: KRYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, cap.4, p.4.1-4.26, 1999.

Published

2016-09-02

How to Cite

Pinto, A. H., Binotti, F. F. da S., Souza, H. M., Batista, T. B., & Gouveia, G. C. C. (2016). TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA DIFERENCIAÇÃO DOS NÍVEIS DE DETERIORAÇÃO DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 3(2), 9–15. https://doi.org/10.32404/rean.v3i2.1070

Most read articles by the same author(s)

1 2 3 > >>