OCORRÊNCIA DE LAGARTAS EM FUNÇÃO DO MANEJO DE INSETICIDAS E UTILIZAÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO

Visualizações: 690

Authors

  • Amanda Casagrande Pereira UEMS.
  • Gustavo Luís Mamoré Martins Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia.
  • Germison Vital Tomquelski Fundação Chapadão. Chapadão do Sul, MS.

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v3i2.1125

Abstract

O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência de lagartas em função do manejo de inseticidas e modos de utilização de cultivares de algodoeiro. O delineamento foi em blocos casualisados, em esquema fatorial 2 x 3, com seis tratamentos e cinco repetições, totalizando 30 parcelas. Os tratamentos foram: 1) Cultivar Nuopal (com inseticida) (100% Bt); 2) Cultivar Deltaopal (com inseticida) (100% não Bt); 3) Cultivar Nuopal centro (80%) e bordadura Deltaopal (20%) (com inseticida) (80% Bt + 20% não Bt); 4) Cultivar Nuopal (sem inseticida) (100% Bt); 5) Cultivar Deltaopal (sem inseticida) (100% não Bt) e 6) Cultivar Nuopal centro (80%) e bordadura deltaopal (sem inseticida) (80% Bt + 20% não Bt). Realizaram-se amostragens semanais em 10 plantas por parcela de Alabama argillacea, Heliothis virescens e Spodoptera frugiperda. A ocorrência de A. argillacea e H. virescens foi menor nos tratamentos com a cultivar transgênica. Não ocorreram diferenças entre a cultivares quanto à ocorrência de S. frugiperda. O manejo das cultivares com inseticida obteve maior eficiência comparada ao tratamento sem inseticida no controle das lagartas.

Author Biographies

Amanda Casagrande Pereira, UEMS.

Mestre em Agronomia (Sustentabilidade na Agricultura).

Gustavo Luís Mamoré Martins, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) (2006). Mestrado em Agronomia (Sistemas de Produção) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus de Ilha Solteira (2008) e Doutorado em Agronomia (Sistemas de Produção) pela UNESP - Campus de Ilha Solteira (2012). Professor de Agronomia na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Cassilândia (MS). Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, Fitossanidade e Solos

Germison Vital Tomquelski, Fundação Chapadão. Chapadão do Sul, MS.

Seção de Pragas e Plantas Daninhas.

References

(1) ALMEIDA, R. P.; SILVA, C. A. D.; RAMALHO, F. S. Manejo integrado de pragas do algodoeiro no Brasil. In: BELTRÃO, N. E. M.; AZEVEDO, D. M. P. (Eds.) O Agronegócio do algodão no Brasil. Brasília-DF: EMBRAPA, 2008, p.1033-1098.

(2) BLANCO, C.; VARGAS, A. T.; LOPEZ, J.; KAUFMANN, J. Naturally-occurring densities of Heliothis virescens and Helicoverpa zea (lepidoptera: noctuidae) in three different plant hosts. Florida Entomologist, Florida-USA, v. 90, n. 4, p. 742-751, 2007.

(3) BRAVO, A.; GILL, S. S.; SOBERON, M. Mode of action of Bacillus thuringiensis Cry and Cyt toxins and their potential for insect control. Toxicon, Cuernavaca-México, v. 49, n. 4, p. 423-435, 2007.

(4) CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira: grãos. Safra 2014/2015 - décimo segundo levantamento. Brasília-DF. 2015. Disponível em: Acesso em: 10 set. 2015.

(5) CTNBio. COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA. Parecer Nº 0513/2005 - Liberação Comercial de Algodão Geneticamente Modificado Resistente a Insetos Evento 531. Processo 01200.001471/2003-01: Parecer Técnico Prévio Conclusivo. Brasília-DF. 2005. Disponível em: < http://ctnbio.mcti.gov.br/> Acesso em: 23 maio 2016.

(6) EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa do Solo. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília-DF: Embrapa SPI; Embrapa Solos, 2006. 306p.

(7) FERNANDES, M. G.; SILVA, A. M.; DEGRANDE, P. E.; CUBAS, A. C. Distribuição vertical de lagartas de Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) em plantas de algodão. Manejo Integrado de Plagas y Agroecologia, Turrialba-Costa Rica, v. 1, n. 78, p. 28-35, 2006.

(8) FONTES, E. M. G.; RAMALHO, F. S.; UNDERWOOD, E.; BARROS, P. A. V.; SIMON, M. F.; SUJII, E. R.; PIRES, C. S. S.; BELTRÃO, N.; LUCENA,W. A.; FREIRE, E. C. The cotton agricultural context in Brazil. In: HILBECK, A.; ANDOW, D. A.; FONTES, E. M. G. (Ed.). Environmental risk assessment of genetically modified organisms: methodologies for assessing Bt cotton in Brazil. Wallingford: CABI, 2006. p.21 66.

(9) JAMES, C. Global status of commercialized biotech/GM crops: 2009. Ithaca-NY: ISAAA Briefs 39, 2009.

(10) PAPA, G. Pragas e seu controle. In: MORESCO, E. (Org.). Algodão: pesquisas e resultados para o campo. Cuiabá-MT: FACUAL, 2006, p. 206-239.

(11) PERLAK, F. J.; OPPENHUIZEN, M.; GUSTAFSON, K.; VOTH, R.; SIVASUPRAMANIAM, S.; HEERING, D.; CAREY, B.; IHRIG, R. A.; ROBERTS, J. K. Development and commercial use of Bollgard© cotton on the USA – early promises versus today’s reality. Plant Journal, Oxford-UK, v. 1, n. 27, p. 489-501, 2001.

(12) PINTO, L. M. N.; FIUZA, L. M. Genes cry de Bacillus thuringiensis aplicados na engenharia genética de plantas, conferindo resistência a insetos-praga. Neotropical Biology and Conservation, São Leopoldo-RS, v. 3, n. 3, p. 159-168, 2008.

(13) RIE, J. VAN; McGAUGHEY, W. H.; JOHNSON, D. E.; BARNETT, B. D.; MELLAERT, H. VAN. Mechanism of insect resistance to the microbial insecticide Bacillus thuringiensis. Science, Danvers-USA, v. 247, n. 29, p. 72-74, 1990.

(14) SANTOS, R. L.; TORRES, J. B. Produção da proteína Cry1Ac em algodão transgênico e controle de lagartas. Revista Brasileira de Ciências Agrarias, Recife-PE, v. 5, n. 4, p. 509-517, 2010.

(15) SEBASTIÃO, I.; LEMES, A. R. N.; FIGUEIREDO, C. S.; POLANCZYK, R. A.; DESIDÉRIO, J. A.; LEMOS, M. V. F. Toxicidade e capacidade de ligação de proteínas Cry1 a receptores intestinais de Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae). Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília-DF, v. 50, n. 11, p. 999-1005, 2015.

(16) TOMQUELSKI, G. V.; MARTINS, G. L. M. Pragas em algodoeiro na região dos Chapadões. Safra 2012/2013. Pesquisa, Tecnologia e Produtividade, Chapadão do Sul-MS, v. 1, n. 1, p. 25-51, 2013.

(17) TOMQUELSKI, G.V.; MARTINS, G. L. M.; PAPA, G. Efeito dos indutores de resistência acibenzolar-s-metil e silício na biologia de Alabama argillacea (Lepidotera: Noctuidae) em algodoeiro. Revista de Agricultura, Piracicaba-SP, v. 82, n. 2, p. 170-175, 2007.

(18) TORRES, J. B. Controle de pragas do algodoeiro: expectativas de mudanças. Ciência Agrícola, Maceió-AL, v. 8, n. 1, p. 37-49, 2008.

(19) TORRES, J.B.; RUBERSON, J.R.; ADANG, M.J. Expression of Bacillus thuringiensis Cry1Ac protein in cotton plants, acquisition by pests and predators: a tritrophic analysis. Agricultural and Forest Entomology, St Albans, v.8, n.3, p.191-202, 2006.

(20) TORRES, J.B.; RUBERSON, J.R.; WHITEHOUSE, M. Transgenic cotton for sustainable pest management: a review. In: LICHTFOUSE, E. (Ed.). Organic farming, pest control and remediation of soil pollutants: sustainable agriculture reviews. Dordrecht-Holland: Springer, 2009. p.15-54.

Published

2016-09-02

How to Cite

Pereira, A. C., Martins, G. L. M., & Tomquelski, G. V. (2016). OCORRÊNCIA DE LAGARTAS EM FUNÇÃO DO MANEJO DE INSETICIDAS E UTILIZAÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 3(2), 62–67. https://doi.org/10.32404/rean.v3i2.1125

Most read articles by the same author(s)