ATITUDES EM RELAÇÃO À INFORMAÇÃO DE PREÇOS DE ALIMENTOS

Visualizações: 640

Authors

  • Etiénne Groot Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus Experimental de Dracena, Dracena, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v4i4.1632

Abstract

O Brasil passa por um período com tendência inflacionária e, desta forma, as alterações de preços repercutem no comportamento dos consumidores. Objetivou-se com o presente estudo a avaliação da percepção dos consumidores em relação aos preços dos alimentos, a sua atitude em buscar os menores preços de mercado e a sua propensão a utilizar informações de mídia eletrônica. Para isso, foram consideradas 54 entrevistas pessoais realizadas com consumidores de Dracena/SP, com auxílio de questionário estruturado. Os resultados mostram que, mesmo em ambiente inflacionário, a percepção dos consumidores em relação ao conhecimento dos preços dos produtos ainda é alta, principalmente entre as pessoas com mais de 45 anos de idade. Muitos consumidores pesquisam os preços dos produtos para planejarem as suas compras. Os consumidores com mais de 45 anos de idade são os menos propensos em utilizar informação dos meios eletrônicos.

Author Biography

Etiénne Groot, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus Experimental de Dracena, Dracena, São Paulo

Professor nos cursos de Zootecnia e Engenharia Agronômica, do Câmpus Experimental de Dracena, da UNESP. É formado em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS/UNESP), Mestre em Economia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP) e Doutor em Economia pela Universidade de Zaragoza (UNIZAR). Possui experiência em agronomia e economia, com ênfase em análise econômica de sistemas de produção e, principalmente, estudo das preferências dos consumidores através de métodos qualitativos e quantitativos.

References

(1) BACEN. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Histórico de metas para a inflação no Brasil. Brasília-DF: BACEN, 2016. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/Pec/metas/TabelaMetaseResultados.pdf. Acesso em 07 de set. 2016.

(2) CARDOSO, D.R.; STEFANELLO, K.V.B.; SOARES, K.V.B.C.; ALMEIDA, W.M. Os benefícios da informática na vida do idoso. Computer on the beach, Florianópolis-SC, v. 5, n. 1, p. 340-349, 2014. Disponível em: <http://siaiap32.univali.br/seer/index.php/acotb/article/view/5338/2795>. Acesso 01 jun. 2017.

(3) CHERNYAK, O.; NEBUKIN, V. Application of survey sampling methods to Market research. Shevchenko University, Ukraine. Disponível em: probability.univ.kiev.ua/school09/papers/Article_ENG_7_Chernyak_Nebukin.doc. Acesso em: 03 de set. 2016.

(4) DICKSON, P. R.; SAWYER, A. G. The price knowledge and search of supermarkets shoppers. Journal of Marketing, Birmingham-CA, v. 54, n. 3, p. 42- 53, 1990.

(5) FIORI, D. Mulheres: um diagnóstico da participação feminina na economia Brasileira. Departamento de Sustentabilidade do Walmart Brasil. 2011. Disponível em: < http://www.ruscheleassociados.com.br/pdf/walmulheres.pdf >. Acesso em: 17 jul. 2017.

(6) GAURI, D. K.; SUDHIR, K.; TALUKDAR, D. The temporal and spatial dimensions of price search: Insights from matching household survey and purchase data. Journal of Marketing Research, v. 45, n. 2, p. 226 – 240, 2008.

(7) HONG, H.; SHUM, M. Using price distribution to estimate search costs. RAND Journal of Economics, v. 37, n. 2, p. 257 – 275, 2006.

(8) IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor: séries históricas, IPCA. Brasília-DF: IBGE, 2016. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultseriesHist.shtm. Acesso em: 06 set. 2016.

(9) IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Censo 2010. Brasília- DF: IBGE, 2011. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 06 set. 2016.

(10) IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009. Aquisição alimentar domiciliar per capita: Brasil e grandes regiões. Brasília-DF: IBGE, 2010. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv47307.pdf. Acesso em: 06 de set. 2016.

(11) LUCHESA, C. J.; CHAVES NETO, A. Cálculo do tamanho da amostra nas pesquisas em Administração. Curitiba-PR: Unicuritiba, 2011. 27 p.

(12) PROTESTE. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Economia em supermercado pode chegar a até R$ 2.032,45 por ano em SP aponta pesquisa da PROTESTE. Rio de Janeiro-RJ: PROTESTE, 2016. Disponível em: https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2016/economia-em-supermercado-pode-chegar-a-ate-r-203245-por-ano-em-sp-aponta-proteste. Acesso em: 26 maio 2017.

(13) SILVA, M. A.; URDAN, A. T. O conhecimento do consumidor sobre preços: um exame de produtos de oito categorias de bens duráveis. Revista de Administração da Mackenzie, São Paulo-SP, v. 9, n. 2, p. 82-103, 2008.

(14) UNESP. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Projetos de extensão. 2016. Disponível em: http://www.dracena.unesp.br/#!/extensao/projetos-de-extensao1303/. Acesso em: 07 set. 2016.

(15) URBANY, J. E.; DICKSON, P. R.; KALAPURAKAL, R. Price search in the retail grocery market. Journal of Marketing, Birmingham-CA, v. 60, n. 2, p. 91 – 104, 1996.

Published

2017-12-14

How to Cite

Groot, E. (2017). ATITUDES EM RELAÇÃO À INFORMAÇÃO DE PREÇOS DE ALIMENTOS. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 4(4), 87–91. https://doi.org/10.32404/rean.v4i4.1632