GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE MILHO DE DIFERENTES TAMANHOS SUBMETIDAS À TRATAMENTOS QUÍMICOS
Visualizações: 1575DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v2i2.263Abstract
Com o atual sistema de cultivo intensivo cresce a necessidade de práticas culturais que possibilitem uma emergência e um desenvolvimento inicial adequado de plântulas. Assim, no presente trabalho objetivou-se estudar os efeitos de diferentes tratamentos de sementes sobre diferentes peneiras na germinação e emergência de plântulas de milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 4, com dois tamanhos das sementes (C2 e R3) e quatro tratamentos das sementes: testemunha; tratamento com tiametoxam; tiametoxam + fertilizante misto; tiametoxam + fertilizante misto + carbendazim + thiram, e quatro repetições. Avaliou-se a germinação e vigor de sementes. Uma menor germinação de sementes foi encontrada quando realizou-se o tratamento químico das sementes com tiametoxam + fertilizante misto e também quando se acrescentou carbedazim + thiram. Para a emergência de plântulas, os tratamentos com tiametoxam + fertilizante misto e os que receberam carbedazim + thiram, promoveram as menores médias, independente da peneira utilizada, sendo que a aplicação isolada de tiametoxam elevou a emergência de plântulas na peneira C2. Desta forma tratamento químico das sementes com combinação de nutrientes e outros princípios ativos interferem negativamente na germinação e emergência de plântulas, independente da peneira utilizada, porém o uso de tiametoxam isolado não reduz a germinação e emergência de plântulas com exceção na peneira R3 que reduz a emergência de plântulas.
References
(1) AGUILERA, L.A.; CARON, B. O.; CELLA, W. L.; JUNIOR, I. L. Qualidade fisiológica de sementes de milho em função da forma e do tratamento químico das sementes. Ciência Rural, Santa Maria-RS, v. 30, n. 2, p. 211-215. 2000.
(2) BATTISTUS, A. G.; KUNH, O. J.; STANGARLIN, J. R.; HOFFMANN, M. R. B.; STULP, J. L.; ISTCHUK, A. N. Comportamento da cultura do trigo tratado com enraizador e bioativador de plantas. Scientia Agraria Paranaensis, Marechal Cândido Rondon-PR, v. 12, n. 1 p. 17-29, 2013.
(3) BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes, Brasília-DF: SNDA/DNDV/CLAV. 2009. 399 p.
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J., Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4.ed. Jaboticabal: Funep. 2000. 588 p.
(4) COLMAN, B. A.; MASSON, G. L.; MISSIO, H. G.; NUNES, A. S.; CEOLIN, A. C. Efeito da adição de inseticidas no tratamento de sementes de soja com bioestimulante. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Pombal-PB, v. 5, n. 5, p. 45-48, 2012.
(5) CONAB. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira de grãos, Brasília-DF: Conab, 2015.
(6) CORRÊA JUNIOR, E. S.; HOSSEN, D. C.; GUIMARAES, S.; LIMA, A. M.; NUNES, U. R. Respostas fisiológicas de sementes de milho a tratamentos químicos. Revista Trópica: Ciências Agrárias e Biológicas, Chapadinha-MA, v. 7, n. 1, p. 58-65, 2013.
(7) FANCELLI, A. L.; DOURADO NETO, D. Ecofisiologia e fenologia. In: FANCELLI, A. L.; DOURADO NETO, D. Produção de milho, Guaiba-RS: Agropecuária. 2000. 360 p.
(8) FERREIRA, D. F. SISVAR – A computer statiscal analyssis system. Ciência e Tecnologia, Lavras-MG, v. 35, n. 4, p. 1039, 1042, 2011.
(9) FRANZIN, S. M.; MENEZES, N. L.; GARCIA, D. C.; ROVESI, T. Avaliação do vigor de sementes de alface nuas e peletizadas. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 26, n. 2, p. 114-118, 2004.
(10) LAUXEN, L. R.; VILLELA, F. A.; SOARES, R. C., Desempenho fisiológico de sementes de algodoeiro tratadas com tiametoxam. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 32, n. 3, p. 61-68, 2010.
(11) MARTINS, C. C.; MARTINELLI-SENEME, A.; CASTRO, M. M.; NAKAGAWA, J.; CAVARIANI. C. Comparação entre métodos para a avaliação do vigor de lotes de sementes de couve-brócolos (Brassica oleracea l. var. italica plenk). Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 24, n. 2, p. 96-101, 2002.
(12) MENEZES, N. L.; LERSCH-JUNIOR, I.; STORCK, L. Qualidade física e fisiológica das sementes de milho após o beneficiamento. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 24, n. 1, p. 97-102, 2002.
(13) MONDO, V. H. V.; CICERO, S. M. Análise de imagens na avaliação da qualidade de sementes de milho localizadas em diferentes posições na espiga. Revista Brasileira de Sementes, Londrina-PR, v. 27, n. 1, p. 9-18, 2005.
(14) MOTERLE, L. M.; SANTOS, R. F.; SCAPIM, C. A.; BRACCINI, A. L.; BONATO, C. M.; CONRADO, T. Efeito de biorregulador na germinação e no vigor de sementes de soja. Revista Ceres, Viçosa-MG, v. 58, n. 5, p. 651-660, 2011.
(15) ORSO, G. A.; SANTOS, E. L.; MOREIRA, G. C. Avaliação do vigor de sementes de milho conforme sua posição na espiga e tipo de cruzamento. Cultivando o Saber, Cascavel-PR, v. 4, n. 3, p. 189-195, 2011.
(16) PEREIRA, C. E.; OLIVEIRA, J. A.; GUIMARÃES, R. M.; VIEIRA, A. R.; EMILIORELI, E.; OLIVEIRA, G. E. Tratamento fungicida e peliculazação de sementes de soja submetidas ao armazenamento. Ciência e Agrotecnologia, Lavras-MG, v. 35, n. 1, p. 158-164, 2011.
(17) SANTOS, F.; MEDINA, P. F.; LOURANÇÃO, A. L.; PARISI, J. J. D.; GODOY, I. J. Qualidade de semente de amendoim armazenadas no estado de São Paulo. Bragantia, Campinas-SP, v. 72, n. 3, p. 310-317. 2013a.
(18) SANTOS, C. A. C.; PEIXOTO, C. P.; VIEIRA, E. L.; CARVALHO, E. V.; PEIXOTO, V. A. B. Stimulate na germinação de sementes, emergência e vigor de plântulas de girassol. Journal Bioscience. Uberlândia-MG, v. 29, n. 3, p. 605-616. 2013b.
(19) SANTOS, V. M.; MELO, A. V.; CARDOSO, D. P.; GONÇALVES, A. H.; VARANDA, M. A. F.; TAUBINGER, M. Uso de bioestimulantes no crescimento de plantas de Zea mays L., Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, v. 12, n. 3, p. 307-318. 2013c.
(20) SMIDERLE, O. J.; CICERO, S. M. Tratamento inseticida e qualidade de sementes de milho. Revista Brasileira de Sementes. Londrina-PR, v. 20, n. 2, p. 223-230, 1998.
(21) VASQUEZ, G, H.; ARF, O.; SARGI, B. A.; PESSOA, A. C. O. Influência do tamanho e da forma da semente de milho sobre o desenvolvimento da planta e a produtividade de grãos. Bioscience Journal, Uberlândia-MG, v. 28, n. 1, p. 16-24. 2012.
(22) VIEIRA, E. L. Manual de Fisiologia Vegetal. São Luis: EDUFMA. 2010
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors retain the rights to the manuscripts and, therefore, are free to share, copy, distribute, perform and publicly communicate the work under the following conditions:
Acknowledge work credits in the manner specified by the author or licensor (but not in a way that suggests that you have their support or that they support their use of their work).
REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL (ISSN 2358-6303) is under license https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
The State University of Mato Grosso do Sul, Sustainable Development Center of Bolsão Sul-Mato-grossense (CEDESU), of the University Unit of Cassilândia (UUC), preserves the patrimonial rights (copyright) of the published works and favors and allows their reuse under the license as mentioned above.
------------
The journal reserves the right to make normative, orthographic, and grammatical alterations in the originals, to maintain the cult standard of the language, respecting, however, the style of the authors.
Final proofs will be sent to the authors.
Published works become the property of the journal. The opinions expressed by the authors of the manuscripts are their sole responsibility.