ÓLEO ESSENCIAL DE Mentha spicata REDUZ O CRESCIMENTO INICIAL DE Corynespora cassiicola in vitro
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https://doi.org/10.32404/rean.v8i4.6375Palavras-chave:
Fitopatologia, resistência a fungicidas, controle alternativoResumo
O uso de fungicidas sintéticos é uma das estratégias de manejo de doenças mais utilizadas na agricultura, porém, busca-se manejos que sejam mais sustentáveis. Dessa forma, objetivou-se avaliar o potencial de óleos essenciais de Cedrela fissilis e Mentha spicata no controle, in vitro, do crescimento micelial do patógeno Corynespora cassiicola. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fitossanidade da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Cassilândia-MS. Os óleos essenciais, Cedro (Cedrela fissilis) e Hortelã (Mentha spicata) foram adquiridos comercialmente. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 categorias de óleos essenciais (hortelã e cedro) x 5 concentrações (0, 25, 50, 100 e 200 μL L-1). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão. O efeito fungicida foi determinado através de medições do diâmetro das colônias (média de duas medidas diametralmente opostas), com auxílio de um paquímetro, a cada 72 horas até 216 horas. O óleo essencial de hortelã (M. Spicata) apresentou maior eficácia do que o óleo essencial de Cedro (Cedrela fissilis) na redução do crescimento de Corynespora cassiicola nos períodos de 72 e 144 horas in vitro.
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