Aplicação de Azospirillum brasilense e nitrogênio em cobertura em híbridos de milho
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https://doi.org/10.32404/rean.v10i1.7055Palavras-chave:
Bactérias diazotróficas, Bactérias promotoras de crescimento,, Zea mays L.Resumo
O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado no mundo. As altas produtividades obtidas para esta cultura estão ligadas principalmente às exigências ao nitrogênio. Tecnologias que visam à redução dos custos com fertilizantes nitrogenados, com menor impacto ao meio ambiente como a utilização de bactérias diazotróficas devem ser consideradas uma alternativa vantajosa para esta cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar dois híbridos de milho BioGene 7046® e Dekalb 310® com 3 doses de nitrogênio em cobertura (0,35 e 70 kg ha-1 de N) associado com 4 métodos de aplicação de Azospirillum brasilense (sem inoculação, inoculação nas sementes, inoculação foliar e a combinação de inoculação via sementes e folhas). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições com arranjo fatorial 2x3x4 avaliando-se, as variáveis relacionadas ao crescimento e desenvolvimento, análise fisiológica da atividade da enzima redutase do nitrato e variáveis do rendimento e seus componentes. O uso de Azospirillum brasilense não teve efeito no desenvolvimento das plantas de milho e não incrementou a produtividade de grãos. Nas condições edafoclimáticas em que foi desenvolvida essa pesquisa a adubação nitrogenada nas doses de 35 e 70 kg ha-1 beneficiam a nutrição, o desenvolvimento e os componentes da produção do milho, porém não são suficientes para proporcionar incrementos na produtividade de grãos.
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