Cultivo do tomateiro cereja sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e manejo do sistema radicular
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https://doi.org/10.32404/rean.v10i3.7364Palavras-chave:
Lycopersicon esculentum L. , Estresse Salino, Manejo radicularResumo
A utilização de água salina é um desafio da agricultura atual, tendo em vista que o uso dessa água gera diminuição na qualidade e produtividade das culturas. Assim, objetivou-se analisar o desempenho do tomateiro cereja sob salinidade da água de irrigação e manejo do sistema radicular. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da unidade experimental do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, em Rio Largo, AL. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 (testemunha); 1,5; 2,5 e 3,5 dS m-¹) e dois manejos do sistema radicular (com divisão e sem divisão do sistema radicular) com 5 repetições. As plantas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de massa e rendimento. A divisão do sistema radicular influenciou as variáveis morfológicas de desenvolvimento, porém em condição sem divisão foi obtido maiores valores no número e massa dos frutos. O cultivo de tomate cereja foi afetado negativamente pelo uso de água com salinidade acima de 0,5 dS m-1, resultando em uma redução significativa no crescimento das plantas. Além disso, na fase de frutificação, o desempenho das plantas foi ainda mais afetado a partir da salinidade de 1,5 dS m-1. O uso de águas de baixa salinidade, sem divisão do sistema radicular, mostrou-se mais adequado para o cultivo de tomate cereja, apresentando melhor desempenho.
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