Influência da adubação boratada sobre o potencial fisiológico de sementes de girassol armazenadas
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https://doi.org/10.32404/rean.v10i4.7421Palavras-chave:
Viabilidade, Adubação, Pós-colheita, Helianthus annuus L, ConservaçãoResumo
Objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de girassol, em função da adubação boratada e tempos de armazenamento. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Sementes da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Ipameri. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial 6 x 6, com quatro repetições. O primeiro fator refere-se às doses de boro, as quais foram utilizadas seis doses (0, 1, 2, 3, 4 e 5 kg ha-1), aplicadas via solo manualmente utilizando como fonte de boro o ácido bórico (17%). O segundo fator refere-se aos tempos de armazenamento (pós-colheita, 2; 4; 6; 8 e 10 meses de armazenamento). As sementes utilizadas foram oriundas de plantas cultivadas na safrinha de 2017 e adubadas conforme os tratamentos com as doses de boro. Após a colheita foram realizadas as seguintes avaliações em cada tempo de armazenamento: teste de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica, peso de 1000 sementes e teste de tetrazólio. As doses de boro e tempo de armazenamento apresentaram influência positiva para a maiorias das variáveis analisadas, sendo que a dose mais adequada neste estudo foi entre 2 e 3 kg ha-1 de boro não afetando o tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica de sementes.
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