TY - JOUR AU - Dias, Kamyla Stanieski AU - Ripoll, Daniela PY - 2022/05/21 Y2 - 2024/03/28 TI - “PEDAGOGAS BODY POSITIVE”: O QUE SE APRENDE SOBRE O CORPO GORDO NO YOUTUBE? JF - INTERFACES DA EDUCAÇÃO JA - Interfaces da Educ. VL - 13 IS - 37 SE - Artigos DO - 10.26514/inter.v13i37.4635 UR - https://periodicosonline.uems.br/index.php/interfaces/article/view/4635 SP - AB - A internet tem se tornado um espaço não só de comunicação como, também, de aprendizado, pois constitui subjetividades, produz identidades e expõe novos modos de ser e existir no mundo. Além disso, a internet tem proporcionado certa autonomia, possibilitando a expressão de novas reivindicações. Isso faz com que movimentos sociais, como o feminismo, contestem questões relacionadas ao corpo de diferentes maneiras. Como consequência, novos movimentos têm surgido, como o <em>body positive</em>, cujo objetivo é promover a autoaceitação corporal independentemente de tamanho e forma. A partir destas considerações, o presente artigo analisa, a partir do campo teórico dos Estudos Culturais em Educação, quais são as lições sobre amor-próprio e autoaceitação ensinadas em vídeos de ativistas <em>body positive</em> no YouTube. Na pesquisa, foram empregados os conceitos de Pedagogia Cultural (ANDRADE, 2016; CAMOZZATO, 2012; SILVA, 2010), Representação (HALL, 2016) e, como metodologia, utilizou-se a Análise Cultural (MORAES, 2016). Foram identificadas duas lições, ambas ancoradas em discursos oriundos da autoajuda, resultando na produção de representações de corpo gordo como “saudáveis”, “belos” e “normais”. ER -