O PAPEL DA LIBRAS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES SURDOS
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Surdos. Libras. Odontologia. Tratamento.Resumo
Mesmo com o uso no Brasil, da Língua Brasileira de Sinais (Libras) por deficientes auditivos ou surdos e do número de usuários dessa língua, o atendimento desse segmento populacional ainda é deficitário, especialmente no que diz respeito a serviços, como, por exemplo, os de saúde, na área de odontologia. Para que determinado tratamento seja eficiente, o profissional de odontologia deve se comunicar com o paciente, a fim de coletar as informações necessárias para identificar qual o melhor plano de tratamento diagnóstico e prognóstico, considerando informações como tempo de evolução das lesões, alimentação, frequência de escovação, entre outros, para que o profissional consiga executar o tratamento mais indicado a cada paciente. Considerando então, que os profissionais da área de Odontologia, em sua maioria, não conseguem estabelecer comunicação com seus pacientes em razão da falta de conhecimento acerca da Libras, realizou-se, como metodologia uma revisão sistemática das pesquisas científicas publicadas nos últimos 10 anos, as quais apontam as principais dificuldades no processo comunicacional entre pessoas surdas e os profissionais da área de Odontologia. Foi então, realizado um levantamento acerca dos principais problemas que prejudicam o atendimento de pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Nesse sentindo, objetivou-se identificar as estratégias que os profissionais da odontologia escolhem para se comunicar e organizou-se algumas sugestões para que o atendimento a esses pacientes aconteça de forma mais inclusiva. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva, tendo como suporte, os estudos de Ferreira e Haddad (2007), Costa et al (2009) e Oliveira e Giro (2011), Falcão (2011), entre outros. Os resultados encontrados mostram que mesmo sendo a Libras a língua oficial da comunidade surda é necessário que os profissionais que prestam atendimento às pessoas com deficiência auditiva ou surdez tenham um nível mínimo de comunicação em língua de sinais, para que consigam executar com eficácia, o tratamento odontológico.
ABSTRACT: Even with the use of Brazilian sign language by the hearing impaired and deaf in Brazil, and its number of users, service to this segment of the population is still lacking, especially with regard to services such as health services in the field of dentistry. For a given treatment to be efficient, the dental professional must communicate with the patient in order to collect the necessary information to identify the best diagnostic and prognostic treatment plan, considering information such as time of lesion evolution, feeding, frequency of treatment, brushing among others, so that the professional can perform the most appropriate treatment to each patient. Considering, therefore, that most dental professionals cannot communicate with their patients due to the lack of knowledge about Brazilian sign language, the methodology carried was a systematic review of the scientific research published in the last 10 years which point out the main difficulties in the communication process between deaf people and dental professionals. A survey was then conducted on the main problems that affect the care of deaf/hearing-impaired people. In this sense, the objective was to identify the strategies that dental professionals choose to communicate and some suggestions were organized so that care for these patients is more inclusive. This is qualitative research of a descriptive nature supported by studies from Ferreira and Haddad (2007), Costa et al (2009) and Oliveira and Giro (2011), Falcão (2011), among others. The findings show that even though Brazilian sign language is the official language of the deaf community, it is necessary for professionals who provide care to people with hearing impairments or deafness to have a minimum level of communication in sign language so that they can effectively perform the treatment.
KEYWORD: Deaf; Sign Language; Odontology; Treatment.
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