A REDUÇÃO DOS DITONGOS NASAIS ÁTONOS EM CACHOEIRINHA – PE
THE REDUCTION OF UNSTRESSED NASAL DIPHTHONGS IN CACHOEIRINHA - PE
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https://doi.org/10.48211/sociodialeto.v11i33.340Palavras-chave:
Sociolinguística, Sociofonética, Desnasalização, Teoria da Variação, Ditongo Nasal ÁtonoResumo
Esta pesquisa tem como finalidade analisar o processo de nasalização e desnasalização presente em final de vocábulos e a redução ou não dos ditongos nasais átonos na comunidade de fala de Cachoeirinha – PE, analisando quais condicionantes linguísticos e extralinguísticos contribuem para a ocorrência da variante. Para tanto, nosso estudo está embasado dentro da perspectiva teórico-metodológica da Teoria da Variação Linguística, de Labov (2008 [1972]), e para o embasamento sociofonético os teóricos Leda Bisol (2001), Elisa Battisti (1997, 2000, 2002, 2003) e Schwindt e Bopp (2009). Para análise todas as ocorrências coletadas foram codificadas no software computacional Goldvarb X (2005), um programa de análise estatística e probabilística, para que fossem apresentados os valores de frequência da variante e seu peso relativo. À medida que os homens desnasalizam o ditongo mais que as mulheres, os mais jovens aplicam menos o fenômeno e a segunda faixa etária é propensa a reduzir o ditongo átono nasal, em relação à escolaridade a hipótese sociolinguística foi confirmada indicando que os menos escolarizados tendem a reduzir, acerca da única variável que foi tida como significativa, contexto fonológico precedente, a consoante nasal favorece a redução enquanto o onset vazio mantém o ditongo. Defendemos que a pesquisa em tela corrobora para a descrição do perfil sociolinguístico dessa comunidade de fala e para o estudo de variantes sociofonéticas em Pernambuco e no Nordeste.
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Referências
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