Je Ne Suis Pas Une Femme Facile
Feminismo, utopia e distopia em perspectiva comparatista
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https://doi.org/10.61389/valittera.v1i4.6440Palavras-chave:
utopia, distopia, empoderamento feminino, sociedade patriarcal.Resumo
A partir da ambivalência utopia versus distopia, este artigo tem como objetivo fazer um estudo de base comparatista entre “Herland- Terra das mulheres” de Charlotte Perkins Gilman e o filme Je Ne Suis Pas Um Homme Facile da diretora francesa Eléonore Pourriat. Para tanto, pretende-se apresentar os papéis femininos elaborados nas obras em destaque que, de alguma forma, corroboram ou contestam os paradigmas femininos tradicionais esperados pela sociedade patriarcal. No caso de Herland, para além dos anacronismos contidos na obra, apresentar-se-ão pontos de transgressão que foram importantes para o pensamento feminista, sobretudo da segunda onda em diante. Já no filme Je Ne Suis Pas Um Homme Facile pretende-se apresentar o empoderamento feminino levado às últimas consequências o que acaba por criar uma tensão distópica do pensamento feminista contemporâneo acerca da equidade de gênero.
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