A QUESTÃO SOCIOLINGUÍSTICA EM VIDAS SECAS

THE SOCIOLINGUISTIC ISSUE IN VIDAS SECAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v13i37.8141

Palavras-chave:

Vidas Secas, Graciliano Ramos, Homem-sociedade

Resumo

Sedimentada a ideia de que o mundo fora do sertão parece ser o ideal, Vidas Secas nos traz um momento reflexivo que transcreve a incessante busca do ser humano por uma vida melhor, um lugar onde ele possa sentir-se parte de um todo, parte do próprio local onde vive, e suas respectivas noções de bem-estar. O presente trabalho tem por objetivo ler a crítica social nas entrelinhas da obra descrita, de forma a evidenciar a vivência dos retirantes do sertão nordestino. Lugar este em que pouco se via ou falava, e o nada que lhes era oferecido ainda era dividido com o governo, o que lhes proporcionava uma vida ainda mais seca. Seguindo fundamentalmente os pressupostos teóricos de Bosi (1975), analisar-se-á a realidade baseada nas vidas secas da região nordeste, além da política engajada de Getúlio Vargas. Por meio de uma leitura crítico reflexiva foram levantadas as passagens que denotam uma literatura voltada para o aspecto social.

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Biografia do Autor

José Ferreira Lopes Neto, PPGAS-UEG/SEDUCE

Mestrando em Ambiente e Sociedade pela UEG Campus Sudoeste, possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (2006), graduação em Pedagogia pela Faculdade Albert Einstein (2016) e graduação em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (2011). Atualmente é professor da Escola Municipal Adélia do Nascimento Januário, professor da Escola Municipal Agmar Fernandes Balieiro e docente no curso de Pedagogia na FATEC /IETEC- Centro Tecnológico de Cursos de Goiás.

Referências

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Publicado

26-06-2025

Como Citar

Lopes Neto, J. F. (2025). A QUESTÃO SOCIOLINGUÍSTICA EM VIDAS SECAS: THE SOCIOLINGUISTIC ISSUE IN VIDAS SECAS. WEB REVISTA SOCIODIALETO, 13(37), 1–18. https://doi.org/10.61389/sociodialeto.v13i37.8141