TOXICIDADE RESIDUAL DE TIACLOPRIDO EM FOLHA DE MELOEIRO SOBRE Apis Mellifera (HYMENOPTERA: APIDAE)
DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v12i4.9047Palavras-chave:
Abelhas, Inseticidas, Neonicotinoide, MortalidadeResumo
Para viabilizar o uso sustentável de Apis mellifera nas áreas de produção de melão é imprescindível conhecer a toxicidade dos inseticidas utilizados para o controle de pragas sobre a referida abelha. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito residual do tiacloprido em folhas de meloeiro sobre A. mellifera em função de diferentes tempos após a pulverização. O bioensaio foi realizado sob condições de laboratório, distribuído em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 4 x 3, sendo constituído por duas doses comerciais do inseticida tiacloprido (0,144 g i.a. L-1 e 0,192 g i.a. L-1), testemunha absoluta (água destilada) e testemunha positiva (tiametoxam 0,3 g i.a. L-1) em função de 3 tempos de exposição após aplicação do produto nas folhas de meloeiro: 1h, 2h e 3h após a pulverização. Para dose 0,144 g i.a. L-1 foi observada mortalidade de 54%, 57%, e 44% em 1h, 2h e 3h após a pulverização e para dose 0,192 g i.a. L-1 em 1h, 2h e 3h após a pulverização a mortalidade foi de 45%, 42% e 27%, respectivamente. Na dose 0,144g i.a. L-1, independente do tempo de exposição, o Tempo Letal Mediano (TL50) foi de 38,36 horas, sendo igual a dose 0,192 g i.a. L-1 após 1h e 2h da pulverização. Para a dose 0,192 g i.a. L-1 e após 3h da pulverização, o TL50 foi de 63,69 horas. O tiacloprido nas doses avaliadas foi moderadamente tóxico via residual para A. mellifera, independente do tempo após a pulverização nas folhas e interferiu na capacidade de voo da abelha.
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