EFEITO RESIDUAL DE DICLOSULAM SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MILHO E SORGO
DOI:
https://doi.org/10.32404/rean.v12i3.9191Palavras-chave:
Carryover, intervalo de segurança, Sorghum bicolor, Zea maysResumo
Um dos desafios dos sistemas de sucessão e rotação de culturas é o carryover de herbicidas que pode afetar o desenvolvimento de culturas sensíveis, como a cultura do milho e do sorgo. O objetivo desse estudo foi avaliar o desenvolvimento inicial do milho e do sorgo em diferentes residuais do herbicida diclosulam. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições para cada uma das culturas. As doses testadas foram de 5,23; 10,43; 20,85; 41,70 e 83,40 g i.a. ha-1 aplicadas em pré-emergência das culturas do milho e sorgo, e um tratamento controle sem aplicação para cada uma das culturas. Foram avaliados os sintomas de injúrias e número de plântulas emergidas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), altura e massa seca da parte aérea. Os sintomas de injúrias foram maiores na cultura do sorgo. As doses de 20,85; 41,70 e 83,40 g i.a. ha-1 reduziram a altura do milho e a massa seca da parte aérea do milho e do sorgo. Na dose residual mais elevada de 70 g i.a. ha-1 houve redução no número de plantas emergidas. Doses acima de 20,85 g i.a. ha-1 foram prejudiciais para o desenvolvimento inicial do milho e sorgo.
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