A FORMAÇÃO TERRITORIAL DA CONURBAÇÃO GUIA LOPES - JARDIM-MS: DA LAGUNA À CER-3
Visualizações: 732DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v7.5456Palavras-chave:
Formação Territorial, Conurbação, Retirada da Laguna, CER-3, IntegraçãoResumo
Este artigo busca analisar a epopeia da formação territorial dos municípios de Guia Lopes da Laguna e Jardim, separados e unidos pelo rio Miranda. Esta conurbação tem origem na ação dos militares do Exército, tendo como recorte temporal o período que vai da fundação da Fazenda Jardim (1858), ao funcionamento da Comissão de Estradas de Rodagem nº 3 (CER-3), entre 1945 e 1984. A questão central deste trabalho é analisar o surgimento e o desenvolvimento de Guia Lopes da Laguna e de Jardim, localizadas na porção Sudoeste do Mato Grosso do Sul. Para tanto, traçamos um panorama histórico-geográfico desse espaço, para explicar os processos pelos quais o Exército Brasileiro atuou como facilitador da integração, ocupação, e consequente povoamento da desta porção territorial ao restante do país.Referências
ALVES, Gilberto Luiz. MATO GROSSO E A HISTÓRIA: 1870-1929 (Ensaio sobre a transição do domínio econômico da casa comercial para a hegemonia do capital financeiro). Boletim Paulista de Geografia, n. 61, p. 5-82, 2017.
ALVES JR, Gilberto Torres. O planejamento governamental e seus reflexos na estrutura fundiária de Mato Grosso. Caminhos de Geografia, v. 4, n. 9, p. 17-30, 2003. DOI: https://doi.org/10.14393/RCG4915307
AMAYO, Enrique. A Guerra do Paraguai em perspectiva histórica. Estudos avançados, v. 9, n. 24, p. 255-268, 1995. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40141995000200013
CAMPESTRINI, H.; GUIMARÃES, A. Vaz. História de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: TJMS, 1991.
COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Mirian Vizintim Fernandes. Geoprocessamento aplicado a estudos do caminho de Peabiru. Revista da ANPEGE, v. 5, n. 05, p. 86-105, 2009. DOI: https://doi.org/10.5418/RA2009.0505.0007
COSTA, W. M. da. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. 11 ed. São Paulo: Editora Contexto, 2013.
DOMINGUES, Cesar Machado. A comissão de linhas telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas e a Integração do Noroeste. XIV Encontro Regional da ANPUH-Rio Memória e Patrimônio. Rio de Janeiro:[sn], v. 19, 2010.
ESSELIN, Paulo Marcos. A pecuária bovina no processo de ocupação e desenvolvimento econômico do pantanal sul-mato-grossense (1930-1910). Dourados: Ed. UFGD, 2011.
FILHO, Orlando de Miranda. A Ocupação do Sul de Mato Grosso na Guerra do Paraguai (1964-1870). Porto Alegre: FCM Editora. 2016.
FONSECA, Vinicius Rajão da. Discussões acerca da necessidade de instalação de colônias agrícolas no sul de Mato Grosso (1889-1920). Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 23, p. 145-145, 2014. DOI: https://doi.org/10.36661/2238-9717.2014n23.8112
GUILLEN, Isabel C. Martins. A luta pela terra nos sertões de Mato Grosso. Estudos Sociedade e Agricultura, n. 12, p. 148-168, abr. 1999.
GUIMARÃES, Acyr Vaz. Seiscentas Léguas a pé. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1999.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. Globo Livros, 2014.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 15. ed. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 2006.
ISUANI, E. A. Três enfoques sobre o conceito de Estado. Revista de Ciência Política, v. 27, n. 1, p. 35-48, 1984.
JUNIOR, V. J. Wesz et al. Transformações agrárias em Mato Grosso (Brasil): um olhar a partir dos Censos Agropecuários (1940-2006). História Agrária. Revista de Agricultura e História Rural, n. 72, p. 167-194, 2017. DOI: https://doi.org/10.26882/HistAgrar.072E06w
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. 5ª ed.
LENHARO, A. Colonização e trabalho no Brasil: Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste.
Campinas: Unicamp, 1986.
LIMA, Eduardo H. de O.; MATTOS, E. dos S..CER-3: Pavimentando a identidade brasileira no sul do então Mato Grosso. Geofronter, Campo Grande, n. 4, v. 4, p. 100-123, 2018.
______________; SILVA, Evandro Dias da. Equipamentos culturais em Jardim-MS: por que valorizá-los?. Geofronter, Campo Grande, n. 5, v. 4, p. 21-50, 2019.
MAESTRI, Mário. Mar Del Plata. Porto Alegre: FCM, 2016.
MARTINS, G. R. Breve painel etno-histórico do Mato Grosso do Sul. Campo Grande: UFMS/FNDE, 1992.
MATTOS, Carlos de Meira. Geopolítica. v 3. Rio de Janeiro: FGV, 2011.
MATO GROSSO DO SUL. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Miranda. Campo Grande: IMASUL, Deméter Engenharia Ltda, 2015.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Notas sobre formação territorial e políticas ambientais no Brasil. Revista Território, v. 4, n. 7, p. 43-50, 1999.
NOGUEIRA, R. J. Batista. Fronteira: espaço de referência identitária. Ateliê Geográfico, v. 1, n. 2, p. 27-41, 2007. DOI: https://doi.org/10.5216/ag.v1i2.3013
QUEIROZ, Odilon. Guia Lopes da Laguna e Jardim. 1955
RODRIGUES, A. de J. Geografia: introdução à ciência geográfica. São Paulo: Avercamp, 2008.
SANTOS, Inácio Alvarez. Jardim, 38 Anos de História. Editora Apa, 198-.
TAUNAY, Alfredo D.’Escragnolle. Visconde de. A Retirada de Laguna: Episódios da Guerra do Paraguay. Rio de Janeiro: Ediouro, 1871.
______________. Memórias. São Paulo: Edições melhoramentos, 1994.
TESSARI, Leandro Marcos. Processo de expansão urbana e conurbação em uma aglomeração urbana não-metropolitana no interior paulista. 2009. 163 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2009.
ZANETTINI ARQUEOLOGIA. Projeto Arqueológico Santiago de Xerez, Município de Aquidauana – Mato Grosso Do Sul. Relatório Final. São Paulo: Zanettini Arqueologia, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 GEOFRONTER
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.