ANÁLISE DO GRAU DE SEVERIDADE DO INCÊNDIO OCORRIDO EM 2020 NA RPPN ENGENHEIRO ELIEZER BATISTA, CORUMBÁ/MS
Visualizações: 582DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v8.7100Palavras-chave:
Geotecnologias, Índices Espectrais, Focos de Calor, PantanalResumo
Através de imagens multiespectrais de satélites é possível realizar o monitoramento de áreas queimadas, utilizando-se índices de vegetação para analisar e comparar áreas saudáveis e áreas degradadas pelo fogo. O objetivo deste trabalho foi analisar uma unidade de conservação no Bioma Pantanal, que foi impactada pelos incêndios ocorridos no ano de 2020, e estimar o grau de severidade do incêndio nesse local. A partir da utilização de imagens Sentinel-2, do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e do Índice de Queimada Normalizada (NBR), foi possível identificar as cicatrizes de incêndio e estimar o grau de severidade do evento. Os resultados indicaram grau severo de impacto pelo fogo na RPPN Engenheiro Eliezer Batista no ano de 2020. A utilização dos índices de vegetação foi uma ferramenta útil no monitoramento da saúde da vegetação e na detecção de focos de incêndios, e através dos cálculos direcionados, mostraram resultados importantes para um melhor entendimento sobre a ação do fogo em áreas de planícies de inundação, podendo ser aplicados em áreas similares.
Referências
ABDON, M. de M. et al. Utilização de dados analógicos do Landsat-TM na discriminação da vegetação de parte da sub-região da Nhecolândia no Pantanal. Área de Informação da Sede-Artigo em periódico indexado (ALICE), 1998.
BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000; decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. 5.ed. aum. Brasília: MMA/SBF, 2004. 56p.
BRITO, R.M.; GARCIA., P.H.M.; CHAVEZ, E.S. Zonas de Amortecimento de Unidades de Conservação: Conceitos, Legislação e Possibilidades no Estado de Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira de Geografia Física v.14, n.03, 2021. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v14.3.p1393-1414
DRUMMOND, J.; FRANCO, J.L.DE A.; OLIVEIRA, D. DE. Uma análise sobre a história e a situação das unidades de conservação no Brasil. Conservação da Biodiversidade Legislação e Políticas Públicas. p. 341-385.
JENSEN, J. R. Introductory digital image processing: a remote sensing perspective. 2a. ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 1996.
JESUS, J.B.; ROSA, C.N.; BARRETO, Í.D.C.; FERNANDES, M.M. Análise da incidência temporal, espacial e de tendência de fogo nos biomas e unidades de conservação do Brasil. Ciência Florestal, v. 30, n. 1, p. 176-191, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5902/1980509837696. DOI: https://doi.org/10.5902/1980509837696
JÚNIOR, C.M.P.; FERREIRA, R.V. Avaliação do desempenho do índice ∆NBR para a identificação de áreas incendiadas na microrregião de Uberaba, MG. Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research medium, v. 11, n. 2, p. 159-169, 2020. DOI: https://doi.org/10.14393/BGJ-v11n2-a2020-52096
JUNK, W.J; CUNHA, C.N. Pantanal: a large South American wetland at a crossroads. Ecological Engineering v. 24, p. 391–401, 2005. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ecoleng.2004.11.012
KEY, C.H.; BENSON, N.C. Landscape assessment: ground measure of severity, the Composite Burn Index; and remote sensing of severity, the Normalized Burn Ratio. USDA Forest Service Gen. Tech. Rep. RMRS-GTR-164-CD. 2006. 51p.
KEY, C.H.; BENSON, N.C. The Normalized Burn Ratio (NBR): A Landsat TM radiometric measure of burn severity. United States Geological Survey, Northern Rocky Mountain Science Center: Bozeman, MT, USA, 1999.
LEITE, E.F.; FARIA, R.R Dinâmica espaço-temporal dos focos de calor na sub-região da Nhecolândia, Pantanal, MS. Anais 7º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Jardim, MS, 20 a 24 de outubro 2018 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 62-70.
LOPES, J.G.; VIALÔGO, T.M.LV. Unidades de Conservação no Brasil. Revista JurisFIB v. 4, p. 79-109. 2013. DOI: https://doi.org/10.59237/jurisfib.v4i4.161
MAPBIOMAS. Pantanal perdeu 29% de superfície de água, entre a cheia de 1988/1989 e a última, em 2018. 29 de setembro de 2021. Disponível em: https://mapbiomas.org/
MATO GROSSO DO SUL. Plano de manejo do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Campo Grande: SEMAC-IMASUL, 2008.
MIRANDA, E.E.; MARTINHO, P.R.R.; CARVALHO, C.A. Dinâmica de queimadas e incêndios na bacia do rio Paraguai e no Pantanal (2018 e 2020). Campinas: EMBRAPA Territorial, 2021.
MMA. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs.html.
MMA. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. A Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB. Cópia do Decreto Legislativo no. 2, de 5 de junho de 1992. Brasília - DF MMA, 2000.
ESRI. ARCGIS PRO. Environmental Systems Research Institute, Redlands, California, USA, 2018.
ROY, D.P.; BOSCHETTI, L.; TRIGG, S.N. Remote sensing of fire severity: assessing the performance of the Normalized Burn Ratio. IEEE Geoscience and Remote Sensing Letters, v.3, n.1, p.112-116, 2006. DOI: https://doi.org/10.1109/LGRS.2005.858485
SANTOS, P. R. DOS; SANTANA, V.V. DE; SANTOS, M.C.V. DOS; LOPES, V. DOS S. Breve análise da importância dos órgãos executores da política ambiental brasileira frente aos agravos ambientais em unidades de conservação. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade v. 7, n. 15, p. 211-223, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21438/rbgas(2020)071515. DOI: https://doi.org/10.21438/rbgas(2020)071515
SHIMABUKURO, Y.E.; NOVO, E.M.; PONZONI, F.J. Índice de vegetação e modelo linear de mistura espectral no monitoramento da região do Pantanal. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 33, n. 13, p. 1729-1737, 1998.
SOS PANTANAL. Comparando os incêndios de 2020 com 2021 no Pantanal: O que mudou? 27 de dezembro de 2021. Disponível em: https://www.sospantanal.org.br/comparando-os-incendios-de-2020-com-2021-no-pantanal-o-que-mudou/.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.