AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DAS NASCENTES URBANAS DO CÓRREGO GAMELEIRA, CAMPO GRANDE-MS

Visualizações: 268

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/geofronter.v9i1.7488

Palavras-chave:

Exfiltração, Monitoramento ambiental, Recuperação, Planejamento urbano

Resumo

As bacias hidrográficas urbanas deveriam ser áreas de conservação, pautadas no efetivo planejamento urbano e suas nascentes deveriam ser conduzidas à preservação ambiental, conforme previsão legislativa. As especificidades físicas e naturais, dessas áreas delimitadas pela topografia dão a possibilidade da identificação e espacialização da origem do fluxo hídrico de uma determinada região. Seguindo o intuito da criação de ações que subsidiem o planejamento territorial em uma bacia urbana, a análise inicia-se na identificação e espacialização da origem hídrica. Ao destinar áreas contendo vegetação arbórea densa e nativa, determina-se as Áreas de Preservação Permanente (APPs), conforme Brasil (2012). Este estudo tem como objetivos contribuir para a identificação de nascentes localizadas na Bacia Hidrográfica Urbana do Córrego Gameleira, no município de Campo Grande-MS, destacar importância da análise morfométrica, mapear o escoamento superficial em bacias de drenagem e identificar os processos ocupacionais. Os resultados possibilitaram classificar as nascentes codificadas em P01-GAM e P03-GAM com Nível de Atenção 3 e a nascente P02-GAM com Nível de Atenção 5. A classificação demonstra que o Nível de Atenção 3 alerta para a necessidade de ações corretivas afim de corrigir possíveis impactos em APPs e que o Nível de Atenção 5 encontram-se com as APPs preservadas, com as ressalvas para a devida manutenção dos sistemas ambientais.

Referências

BARBOSA, E. H. B.; IDE, C. N.; GONÇALVES, F. V. Comparison of Rain Erosivity Models (Factor R) Using Statistical Analysis. Anuário do Instituto de Geociências (UFRJ. IMPRESSO), v. 41, p. 133-140, 2018. DOI: https://doi.org/10.11137/2018_2_133_140

BRASIL. Resolução CONAMA nº 303. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 mar. 2002.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 mai. 2012.

CALHEIROS, R. de O.; TABAI, F. C. V.; BOSQUILIA, S. V.; CALAMARI, M. Preservação e Recuperação de Nascentes. Piracicaba: Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios PCJ - CTRN, p. 40, 2004.

CAMPO GRANDE (Município). Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Campo Grande. Campo Grande, MS, 05 dez. 2018.

CAMPO GRANDE (Município). Carta Geotécnica. Campo Grande, MS, 1991. Disponível em: http://www.campogrande.ms.gov.br/planurb/downloads/carta-geotecnica-mapas-formato-shape/.

COELHO NETO, A. L. Hidrologia de encosta na interface com a Geomorfologia. In: GUERRA, A. J. T; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Editora Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 1994, 458 p.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Súmula da 10. Reunião Técnica de Levantamento de Solos. Rio de Janeiro:1979. 83p. (EMBRAPA-SNLCS. Miscelânea, 1).

ESPINDOLA JUNIOR, G.; BARBOSA, E. H. B. Análise paramétrica e uso da terra e cobertura vegetal da bacia hidrográfica do Córrego Ceroula-MS. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 19 (junho). p. 218-234, 2020. DOI: https://doi.org/10.17127/got/2020.19.009

FELIPPE, M. F.; MAGALHÃES JUNIOR, A. P. Conflitos conceituais sobre nascentes de cursos d’água e propostas de especialistas. Geografias, Belo Horizonte, v. 9, n. 1,6 jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-549X..13354

FLORENZANO, T. G. Iniciação em sensoriamento remoto. 3ed. ampl. e atual. São Paulo: Oficina de Textos, p, 71-79, 2011.

MENDONÇA, F. Diagnóstico e análise ambiental de microbacia hidrográfica – Proposição metodológica na perspectiva do zoneamento, planejamento e gestão ambiental. RA’EGA – O espaço geográfico em análise. Paraná, nº. 3. Ano III, 1999. DOI: https://doi.org/10.5380/raega.v3i0.18225

MORAES, A. J. F.; PANSONATO, A.; BARBOSA, G. N. (Org.) Procedimentos metodológicos do projeto Água para o Futuro utilizados nas nascentes urbanas de Cuiabá. Cuiabá - MT: EdUFMT, 2018. 39p.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento e metodologias de aplicação. 4.ed. atual. e ampl. Ed. UFV, 422p. Viçosa-MG: 2011.

SILVA, A. B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.

TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia: Ciência e Aplicação. 3ª ed. Porto Alegre, Editora da UFRGS/ABRH, 2004.

PEREIRA, P. H. V.; PEREIRA, S. Y.; YOSHINAGA, A.; PEREIRA, P. R. B. Nascentes: Análise e discussão dos conceitos existentes. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 7, n. 2, 2011. DOI: https://doi.org/10.17271/19800827722011109

Downloads

Publicado

2023-07-03

Como Citar

Bazana Barbosa, E. H., Ribeiro, V. de O., da Silva, J. L. A., Fernandes, S. S. L., Correa, N. F., Corsino , A. B., & de Siqueira, D. H. (2023). AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DAS NASCENTES URBANAS DO CÓRREGO GAMELEIRA, CAMPO GRANDE-MS. GEOFRONTER, 9(1). https://doi.org/10.61389/geofronter.v9i1.7488

Edição

Seção

Dossiê - Meio Ambiente e Educação Ambiental

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)