CONCENTRAÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO INALÁVEL (MPI) E QUALIDADE DO AR NA CIDADE DE DOURADOS (MS)
os arquipélagos de MPI nos episódios de inverno e primavera de 2017
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https://doi.org/10.61389/geofronter.v10.8488Palavras-chave:
MPI, arquipélago de MPI, poluição atmosférica, clima urbano, qualidade do arResumo
Este estudo investiga a interdependência entre clima e sociedade, reconhecendo a influência do clima nas atividades humanas e as repercussões dessas atividades na dinâmica climática. Apesar da complexidade dessa relação, as tentativas humanas de modificação do clima têm impactos na sociedade, gerando resultados nem sempre previsíveis. O foco está na aplicação das teorias do Sistema Clima Urbano (SCU) em Dourados/MS, especialmente no que diz respeito à qualidade do ar e à poluição atmosférica por material particulado inalável (MPI), buscando enriquecer a compreensão teórica e prática do ambiente atmosférico urbano. A pesquisa empírica foi conduzida nas estações de inverno e primavera de 2017, utilizando um contador de partículas inaláveis (Instrutemp Handheld Laser Particle Counter, modelo P311 da marca Airy Technology). Os resultados indicam que a qualidade do ar em Dourados é comprometida no inverno devido à estabilidade atmosférica e à atuação de sistemas como a massa Polar Atlântica. Na primavera, a má qualidade do ar é influenciada pelas tempestades durante a transição do inverno, resultando na re/suspensão de material particulado em grande volume para a atmosfera, cobrindo a cidade e afetando sua paisagem. É relevante destacar que as extensas áreas de monoculturas no perímetro urbano e seus entornos são impactadas por tempestades durante os períodos de vazio sanitário, deixando o céu com tonalidade avermelhada devido à re/suspensão de partículas sólidas do solo revolvido pelas turbulências dos sistemas atmosféricos, como as Frente Polar Atlântica e a Repercussão da Frente Polar Atlântica.
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