GEOPATRIMÔNIO E ENSINO PRÁTICO
o trabalho de campo como ferramenta de aprendizado
DOI:
https://doi.org/10.61389/geofronter.v11.9206Keywords:
GeografiaAbstract
The use of field visits as a teaching methodology in Geography is a fundamental approach for reflecting on natural and anthropogenic aspects. In this context, a key question arises: how can the teaching of geography in natural spaces integrate the knowledge acquired in the classroom? Thus, the objective is to analyze the organization of geographic and landscape spaces, considering the interaction between natural and anthropogenic elements, through the analysis of geological and geomorphological characteristics, as well as understanding the socioeconomic dynamics of the visited areas as a potential for the geoconservation process and, consequently, the proposition for geopatrimony. The research was qualitative in nature, classified as applied research, incorporating bibliographic and field studies. Geoprocessing techniques were employed, along with photographic records for mapping purposes. The main methodological concept of investigation was identifying areas of interest from the perspective of geopatrimony, based on the conception of fieldwork as a learning tool. The results and discussions indicate that the itinerary of the visited cities enabled reflection on the economic and tourism aspects linked to water resources and geomorphology, highlighting their relationship with other socioeconomic and sociocultural activities. Therefore, the analysis and interaction between natural and anthropogenic elements in the visited landscapes proved to be highly beneficial for fostering new discussions in geographic science and for emphasizing the significance of fieldwork in research.
References
ARAÚJO, J. L. L. O rastro da carnaúba no Piauí. Revista Mosaico. Revista de História, Goiânia, Brasil, v. 1, n. 2, p. 198–205, 2008. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/579. Acesso em: 23 ago. 2024.
ARAÚJO, J. S. O combate que decidiu o futuro do Brasil. A batalha do Jenipapo e a consolidação da independência do Brasil no Piauí 1823. Ciência e Cultura, v. 74, n. 1, p. 1-9, 2022.
BORGES, C. L. dos S.; VERAS, Daniel da S. Análise do índice de cobertura vegetal e temperatura de superfície no município de Campo Maior–PI. Revista da Academia de Ciências do Piauí, v. 4, n. 1, 2024.
BRASIL. As guerras da independência. Base Administrativa do Quartel-General do Exército. Secretaria-Geral do Exército. Disponível em: http://www.badmqgex.eb.mil.br/patio-das-batalhas/patio-das-batalhas/07-artigo-07. Acesso em: 26 ago. 2024.
BRILHA, J. Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua
Vertente Geológica. Braga: Palimage Editores, 2005.
BRITO, A. O município de Piracuruca. Papelaria Piauhyense. 1922. Reimpressão. Barros, H. Padrão Artes Gráficas. Piracuruca, Piauí. 2000. Disponível em: https://portalpiracuruca.com/download/livro-o-municipio-de-piracuruca-anisio-brito/. Acesso em: 23 ago. 2024.
BROCX, M.; SEMENIUK, V. Geoheritage and geoconservation-history, definition, scope and scale. Journal of the Royal Society of Western Australia, v. 90, n. 2, p. 53-87, 2007.
BULLÓN. R. C. Planificación del espacio turístico. 4ª ed. 245p. Trilhas. México. 2006.
CARDOSO, P. T. F. Do concreto ao contar: memória e patrimônio na cidade de Piracuruca -Pi. XIII Encontro Nacional de História Oral. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2016
CARVALHO, J. N. F.; GOMES, J. M. A. Dinâmica econômica do sistema agroindustrial da cera de carnaúba no Piauí. Informe Gepec, v. 21, n. 1, p. 48-65, 2017.
CAVALCANTI, A. P. B. Abordagem metodológica do trabalho de campo como prática pedagógica em geografia. Geografia Ensino & Pesquisa, 15(2), 165–176. 2011.
CLAVAL, P. O papel do trabalho de campo na geografia, das epistemologias da curiosidade às do desejo. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 17, 2013. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/12414. Acesso em: 27 set. 2024
CEPRO. Compatibilização entre territórios de desenvolvimento e instâncias de
gestão regionais. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí. Teresina. 2017. Disponível em: http://www.cepro.pi.gov.br/download/201712/CEPRO21_42341bfc90.pdf. Acesso em: 20 ago. 2024.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial, São Paulo. Editora Edgard Blücher, 1981.
DARDEL, E. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. Perspectiva. São Paulo, 2011.
GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Geomorfologia aplicada ao turismo. In.: ARANHA, Raphael de C.; GUERRA, Antonio J. T. Geografia aplicada ao turismo. São Paulo. Oficina de Texto. 2014
GUIMARÃES, T. O.; MOURA-FÉ, M. M.; ALMEIDA, R. R. Geopatrimônio: por quê? Para quê? Para quem?. PerCursos, v. 23, n. 52, p. 332-362, 2022.
IBGE. Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/jose-de-freitas/panorama. Acesso em: 23 ago. 2024.
IPHAN. História – Piracuruca (PI). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1455/. Acesso em: 23 ago. 2024.
LA FUENTE, A.; SAMPAIO, A. de Á. M. O trabalho de campo no ensino de geografia. Caminhos de Geografia Uberlândia - MG v. 20, n. 69, 2019. p. 451–466.
LOPES, L. S. de Oliveira. Estudo metodológico de avaliação do patrimônio geomorfológico: aplicação no litoral do estado do Piauí. 2017. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, 2017. MOREIRA, J. C. Geoturismo e interpretação ambiental. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2014.
MACÊDO, E. M.; ALBERTO, E.; ALVARENGA, J.; FIGUEIREDO, L. O Programa de Regionalização do Turismo no estado do Piauí: análise das fragilidades e desafios locais. COLÓQUIO-Revista do Desenvolvimento Regional, v. 13, n. 2, p. 105-117, 2016.
MAGALHÃES, S. M. C.; SILVA, E. L. S.; CAVALCANTE, L. C. D. Pinturas rupestres do Sítio Tamboril, Barras, Piauí, Brasil. Arqueología Iberoamericana. 2015.
MATHIAS, D. T. A prática de campo para o ensino de geografia física na região de Cuiabá -MT. Caminhos de Geografia Uberlândia-MG, v. 24, n. 92 abr./2023 p. 390–402.
MEIRA, S. A.; NASCIMENTO, M. D.; MEDEIROS, J. D.; SILVA, E. D. Aportes teóricos e práticos na valorização do geopatrimônio: estudo sobre o projeto Geoparque Seridó (RN). Caminhos de Geografia, v. 20, n. 71, p. 384-403, 2019.
MENDONÇA, F. Geografia Física: Ciência humana?. São Paulo: Contexto, 4ª edição, 1996.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. Monografia. Série Enfoques Teóricos, nº 10. Porto Alegre. Instituto de Física da UFRGS. (PADES)/ UFRGS. 1995.
OLIVEIRA, L. N.; RODRIGUES, A. S. Turismo e desenvolvimento local: estudo no parque ecológico Cachoeira do Urubu-Piauí-Brasil. Ateliê Do Turismo, 3(1), 45-55. 2020.
PEARCE, D. G. Geografia do turismo: fluxos e regiões no mercado de viagens. Tradução: Saulo Krieger. São Paulo. Aleph. 2003.
PIAUÍ. Secretária de Meio Ambiente e autoridades debatem sobre a preservação da Cachoeira do Urubu-Rei. 2021. Disponível em: https://antigo.pi.gov.br/noticias/secretaria-de-meio-ambiente-e-autoridades-debatem-sobre-a-preservacao-da-cachoeira-do-urubu-rei/. Acesso em: 23 ago. 2024
______. Prefeitura de São José de Freitas. Disponível em: https://josedefreitas.pi.gov.br/post/historia. Acesso em: 23 ago. 2024.
SANTOS, J. E. S. S.; SOUZA, G. A. Uma análise do espaço na geografia dos transportes dentro da ciência geográfica. 2010.
SAUER, C. O. Geografia cultural. Espaço e cultura, n. 3, p. 1-7, 1997.
SGB. Mapa geológico do estado do Piauí. Disponível em: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/2923. Acesso em: 23 ago. 2024.
SILVA, B. R. V.; CARVALHO, E. M. B. Relações e aproximações entre a Geodiversidade, Geoconservação e a Ciência Geográfica. VI Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico. 2022.
SILVA, F. F. Um Campo (Maior) de possibilidades: por outras narrativas no ensino de História local em Campo Maior-PI. Dissertação. (PROFHISTÓRIA). Universidade Regional do Cariri – URCA. Crato, Ceará. 2021.
SOUSA, R. dos S. O processo de estruturação da economia piauiense: a pecuária como objeto geográfico. In.: FAÇANHA, A. C.; CUNHA, M. A. Piauí, desenvolvimento territorial e escalas de abordagem. Teresina. EDUFPI. 2016.
STEVAUX, J. C.; LATRUBESSE, E. M. Geomorfologia fluvial. Oficina de Textos. 2017.
UCB. Unidades de Conservação do Brasil. Disponível em: https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/3055. Acesso em: 23 ago. 2024.
VENTURI, L. A. B. O papel da técnica no processo de produção científica. In: ______. (org.). Praticando Geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. p. 13-18.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores concedem à revista GEFRONTER os direitos autorais sobre o texto aceito para publicação. Autorizações especiais podem ser concedidas mediante aceite do editor do periódico.