ENTRE O EPISÓDIO E A FLUTUAÇÃO

AS TERRITORIALIDADES EPISÓDICAS E AS IDENTIDADES FLUTUANTES DAS JORNADAS DE JUNHO DE 2013

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DOI :

https://doi.org/10.61389/geofronter.v8.7197

Mots-clés :

Território, Insurgência, Mobilização social em rede, Protesto

Résumé

Protestos, manifestações e mobilizações sociais se configuram como acontecimentos sociopolíticos, culturais, midiáticos e simbólicos. Todavia, sua envergadura tem por lastro o espaço. Seja pelas ruas, espaços públicos ou monumentos, o espaço e sua conjuntura de poder são coparticipantes da insurgência. Das relações de poder e das rugosidades espaciais, emergem mobilizações como influxos de sujeitos que se unem por laços de insurreição a partir de um objeto comum ou disputado de querela. Isso implica considerar que mobilizações sociais são constituídas não apenas de espacialidades, mas de territorialidades e exercícios identitários, na medida em que se denotam atravessamentos ruidosos da realidade e seus sistemas. As Jornadas de Junho de 2013 no Brasil são o exemplar de análise deste trabalho que reflete suas configurações territoriais, explorando suas tessituras como um acontecimento político e espacial, bem como suas dinâmicas socioculturais e simbólicas, posicionando os conceitos de territorialidades episódicas e identidades flutuantes. A contemporaneidade dos movimentos e mobilizações sociais têm provocado debates sobre sua estrutura, reprodução, significados e, sobretudo, evanescência. É nesta tipologia que a novidade da agência e da potência de tais atos se abriga: o episódico, o flutuante, o dissoluto e o fluido são matrizes para a produção dos sujeitos, de suas lutas e coletividades. Para tanto, flexões identitárias e relações territoriais delimitadas no tempo e no espaço se imiscuem da conjuntura insurgente e da dinâmica das redes para criar o quadro sociopolítico do presente, como junho de 2013 revela.

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Publiée

2022-12-02

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Souza Santos, G. (2022). ENTRE O EPISÓDIO E A FLUTUAÇÃO: AS TERRITORIALIDADES EPISÓDICAS E AS IDENTIDADES FLUTUANTES DAS JORNADAS DE JUNHO DE 2013. GEOFRONTER, 8. https://doi.org/10.61389/geofronter.v8.7197

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