L’étranger, de Albert Camus: o mal-estar de Meursault acerca da religiosidade e da tradição

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Autores

  • João Luis Pereira Ourique Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
  • Gilson Ramos Lopes Neto Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Palavras-chave:

Albert Camus, Meursault, estranhamento, desestabilização, engagement.

Resumo

Meursault não acredita em Deus. O posicionamento do protagonista do romance L’Étranger (1942), O Estrangeiro em português (2011), obra do francês nascido na Argélia Albert Camus, a respeito da deidade judaico-cristã causa indignação às personagens da narrativa e provoca um estranhamento relevante para uma reflexão sobre o (não) sentido da existência humana nos seus leitores. O presente artigo propõe um estudo da obra a partir das noções de engagement literário com base nas discussões de Jean-Paul Sartre e Theodor Adorno, bem como evidencia uma leitura na perspectiva da Dialética Negativa adorniana. Apresenta, ainda, uma análise crítica de Meursault fundamentada nos elementos formais do romance moderno, que oportunizam um diálogo desestabilizador entre a visão do narrador-personagem e as reflexões filosóficas sobre os dogmas existenciais com ênfase no texto O Anticristo, de Friedrich Nietzsche.

Biografia do Autor

João Luis Pereira Ourique, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Doutor em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria; Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Gilson Ramos Lopes Neto, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Mestrando em Letras na Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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Publicado

2017-03-10

Como Citar

OURIQUE, João Luis Pereira; NETO, Gilson Ramos Lopes. L’étranger, de Albert Camus: o mal-estar de Meursault acerca da religiosidade e da tradição. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 3, n. 14, p. 179–201, 2017. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/1502. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Tema Livre