Pós-humanismo e imortalidade ou o jogo da imitação

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Autores

  • Angela Guida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

alteridade, humano, máquina, morte.

Resumo

Este artigo objetiva discutir em que medida se dão as relações entre homem e máquina como uma possibilidade de o homem repensar sua relação sobretudo com a  imortalidade. Em algumas leituras é comum pensar o homem em oposição à máquina, mas neste artigo não se pretende esta via de leitura, mas sim refletir acerca dessa relação como mais uma relação de alteridade tão legítima quanto a que existe entre seres da mesma espécie, como é o caso do homem, ou o homem e do animal. Para o alcance desse propósito, pretende-se uma interlocução com produções fílmicas que discutem a presença do maquínico, tais como Ex machina,  Ela, Transcendence,  o episódio “Be right back”, da série televisiva - Black Mirror -  bem como com teóricos que interrogam a questão do pós-humano.

Biografia do Autor

Angela Guida, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Pós-doutorado em Estudos literários [UFMG], Doutorado em Ciência da literatura [UFRJ]. Profa. Adjunta UFMS, atua no programa de Pós=Graduação em Estudos de Linguagens e no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática [mestrado/Doutorado]. Artigos publicados em vários periódicos. Autora dos livros A poética do tempo, A poética do humano e do animal, A lagarta que não queria virar borboleta ou ua fábula filosófica.

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Publicado

2017-11-16

Como Citar

GUIDA, Angela. Pós-humanismo e imortalidade ou o jogo da imitação. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 3, n. 17, p. 191–206, 2017. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/1996. Acesso em: 23 abr. 2024.