Transgressão da linguagem na Obra A Última Tragédia de Abdulai Silá

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Autores

  • Nágila Kelli Prado Sana UEMS
  • Ana Paula Macedo Cartapatti Kaimoti UEMS

Palavras-chave:

literatura guineense, pos-colonialismo, resistência,

Resumo

Este trabalho analisa a obra A última tragédia (1995), do escritor guineense Abdulai Silá, destacando o modo peculiar como, no romance, apresentam-se os usos da língua do colonizador e dos nativos. Nesse sentido, a partir da presença híbrida da linguagem na obra, a narrativa estabelece um diálogo com os problemas identitários que fazem parte da situação de Guiné Bissau como ex-colônia portuguesa que apenas recentemente conquistou sua independência política. Considerando que “a língua num país colonizado transcende a função comunicativa do discurso e adquire um significado profundamente cultural” (BONNICI, 2005, p. 33), partimos da hipótese que a presença estética da língua crioula guineense ao longo do desenvolvimento da narrativa aponta para uma postura anticolonialista que procura rever, no lugar da ficção, a trajetória de um país que enfrenta ainda resíduos pós-coloniais.

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Publicado

2015-08-27

Como Citar

SANA, Nágila Kelli Prado; KAIMOTI, Ana Paula Macedo Cartapatti. Transgressão da linguagem na Obra A Última Tragédia de Abdulai Silá. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 95–100, 2015. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/318. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Tema Livre