Chanson Douce e Petit Pays: literatura migrante em evidência nos prêmios Goncourt 2016
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Prêmios literários, Imigração, Literatura Francesa, Identidade, AlteridadeResumo
O presente artigo discute as obras premiadas pela Academia Goncourt em 2016: Chanson Douce, de Leïla Slimani, e Petit Pays, de Gaël Faye. Acenando ao sistema francês de premiação literária, objetiva-se indicar a crescente importância da literatura migrante no país, procurando identificar, nos romances citados, algumas das características desta nova categoria literária. Ao observar que se desenvolve em contemporaneidade com a Europa como lugar de chegada de ondas diaspóricas, indica-se na literatura produzida por imigrantes um papel representativo das discussões sobre a imigração, que se desenvolvem em torno de questões como alteridade e identidade. Considerando as premiações como elementos da recepção literária, apoiamo-nos nos estudos de Jauss; Iser e Jouve sobre recepção e leitura; Ducas sobre as premiações literárias francesas; White, Pourjafari e Vahidpour e Sabo sobre literatura migrante, entre outros aportes teórico-críticos.
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