A fronteira entre o cânone e a margem em “The Miller’s Tale” (O conto do moleiro) – em Contos da Cantuária (The Canterbury Tales), de Geoffrey Chaucer (c. 1340-1400)
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Literatura Inglesa, Cânone, Estética, Literatura MedievalResumo
O trabalho faz uma releitura do conto “The Miller’s tale” – “O conto do moleiro” – da coletânea de contos em “Canterburry Tales”, publicado (c.1380), de Geoffrey Chaucer, considerado por muitos o pai da Literatura Inglesa, tradutor da era medieval inglesa e influente de Shakespeare. O conto é narrado em versos isométricos, apresenta inversão sintática e rimas emparelhadas. Ele apresenta a estética influenciada pelos poetas italianos renascentistas. Em seu poema também foi mantida a head rhyme, rima inicial, característica marcante da poesia anglo-saxã do século X e que configurava a estrutura aliterada. Os objetivos do trabalho são: analisar a obra sob sua forma e seu conteúdo; relacioná-la aos critérios da égide do Cânone. Como eixo teórico, o trabalho é fundamentado em Bloom (1995), Campagnon (2010), Eagleton (2002), Evans (1971), entre outros. Discute-se, em linhas gerais, a relação entre Cânone (modelar, tradicional) da época medieval inglesa e, a partir do conteúdo da prosa poética, o popular, o marginal, traduzido no conto em inglês médio.
Referências
BLOOM, Harold. O cânone Ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
BURGESS, Anthony. A literatura inglesa. São Paulo: Ática, 2001.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
EVANS, Ifor. A short History of English Literature. 3rd ed. Great Britain: Penguin books ltd., 1971.
VIZIOLI, Paulo. Geoffrey Chaucer: Os contos de Canterbury. 34. Ed. Ltda., 2014.
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