Imperialismo, colonialismo e narrativas góticas: pontos de confluência

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Autores

  • Fabianna Simão Bellizzi Carneiro Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Literatura Brasileira, Gótico, Colonialismo, Imperialismo

Resumo

As tensões geradas durante o período de revolução burguesa no século XVIII, na Inglaterra, inspiraram artistas e escritores na composição de um tipo de arte que contestava os imperativos da razão apregoados pelo Iluminismo, inaugurando assim a escrita gótica oitocentista, que recordava o mundo bárbaro da Idade Média (MONTEIRO, 2004). Rejeitada já nos seus primórdios, a narrativa gótica se opôs ao ideal estético-artístico apregoado no período, em que a busca pela perfeição era a forma privilegiada de produção artística e cultural. No Brasil, eventos como a vinda da família real, as investidas inglesas em nosso país, a criação da imprensa régia brasileira, o movimento de escritores e estudantes que faziam o percurso Brasil-Europa contribuíram, sobremaneira, para a circulação da literatura europeia em nosso meio, o que posteriormente inspiraria escritores a matizarem nuances do gótico em suas narrativas, embora em menor intensidade do que ocorreu na Inglaterra. Objetiva-se, neste artigo, delinear o percurso das narrativas góticas europeias em Terra brasilis e como tais narrativas comunicam-se com importantes acontecimentos sociais, políticos e econômicos que grassavam em colônias que viviam sob o domínio imperial europeu. Trata-se de um trabalho cuja metodologia se pauta em pesquisa bibliográfica que será devidamente referenciada ao longo do texto.

Biografia do Autor

Fabianna Simão Bellizzi Carneiro, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil. Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal de Goiás – Brasil.  Professora Universidade Federal de Goiás – Brasil. E-mail: fabianna_bellizzi@yahoo.com.br

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Publicado

2019-03-18

Como Citar

CARNEIRO, Fabianna Simão Bellizzi. Imperialismo, colonialismo e narrativas góticas: pontos de confluência. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], p. 267–286, 2019. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3418. Acesso em: 22 dez. 2024.