A inespecificidade da palavra-imagem em Leonilson

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Palavras-chave:

Leonilson, Literatura, Artes Visuais, Inespecificidade, Arte Contemporânea

Resumo

A inscrição do Eu na obra de arte contemporânea é uma das ferramentas políticas mais proeminentes em nosso tempo. As marcas da subjetividade se assentam nos produtos estéticos, quebrando-lhes fronteiras de gênero, linguagem e discurso. Ao investigar as manifestações iniciais de tal vinculação autobiográfica e multimidiática da arte brasileira especialmente após o fim do tempo ditatorial, encontramos a produção de Leonilson. Esse artista imiscuiu formas e conteúdos baseando-os na escrita de seu Desejo. Ao construir telas com linguagem verbal tanto quanto com linguagem pictórica, Leonilson elabora a narração e a poesia com bordado, tinta e escultura, performatizando o que não se define plenamente. Apostando, portanto, no inespecífico (GARRAMUÑO, 2014) e expandindo a literatura (PATOS, 2012), o artista nos pergunta dos limites entre os campos artísticos, da relevância da hibridização na cultura e da potência da palavra que é também imagem.

Biografia do Autor

Lúcio Flávio Gondim da Silva, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará (2018). Licenciado em Letras - Português e Espanhol pela Universidade Federal do Ceará (2017). Atua principalmente nos seguintes temas: poéticas do contemporâneo, corpo, erotismo e poder.

Referências

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Publicado

2019-11-14

Como Citar

GONDIM DA SILVA, Lúcio Flávio. A inespecificidade da palavra-imagem em Leonilson. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 22/1, p. 83–101, 2019. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3720. Acesso em: 22 dez. 2024.