The Handmaid’s Tale: relações entre ficção e história

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Palavras-chave:

O Conto da Aia, distopias, literatura, história

Resumo

RESUMO

A premiada série de televisão The Handmaid´s Tale surgiu 32 anos após a publicação do renomado romance de mesmo nome da autora Margaret Atwood, em um contexto histórico de tensões com discursos extremistas e de ódio, cada vez menos velados e mais frequentes. Baseado no romance, o enredo da série é sobre Gilead, uma autocracia religiosa em que as mulheres férteis são transformadas em handmaids, sujeitas à escravidão sexual e que têm como função dar à luz os descendentes dos homens da alta classe social. Esse artigo tem como objetivo analisar a série por meio de algumas cenas e passagens em que elementos formais remetem a contradições presentes nos sistemas de poder. As cenas escolhidas, além do repertório crítico, demonstram como a adaptação de The Handmaid´s Tale, assim como a obra literária, faz um poderoso e preciso diagnóstico dos problemas do século XXI e dos retrocessos de nossa realidade.

Biografia do Autor

Daniel Puglia, Universidade de São Paulo

Professor Doutor

área de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês

Departamento de Letras Modernas

Universidade de São Paulo

Aline Gevezier Bonezi, Universidade de São Paulo

Mestranda

área de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês

Departamento de Letras Modernas

Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-02-14

Como Citar

PUGLIA, Daniel; BONEZI, Aline Gevezier. The Handmaid’s Tale: relações entre ficção e história. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 3, n. 23, p. 34–60, 2020. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3965. Acesso em: 20 abr. 2024.