Textualidade e realismo no romance contemporâneo: análise comparativa

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Autores

Palavras-chave:

intertextualidade, realismo, narrativa documentária, romance histórico, literatura contemporânea

Resumo

Com base na análise comparativa das estratégias de três romances sobre a ditadura militar brasileira (1964-1985) – nomeadamente K. (2011), de Bernardo Kucinski; A resistência (2015), de Julián Fuks, e Noite dentro da noite (2017), de Joca Reiners Terron –, o artigo pretende investigar a relação entre realidade histórica e intertextualidade. Investiga-se principalmente a maneira como a intertextualidade pode tanto funcionar como moldura para o testemunho, que é transformado em ficção, quanto como apagamento do testemunho, que é transformado em abstração universalizante. São estratégias aparentemente opostas para responder à mesma demanda do campo literário por tratamentos ficcionais da história recente. Para isso, utilizamos principalmente o debate sobre textualidade entre Linda Hutcheon (1991a e 1991b) e Fredric Jameson (2004) e contribuições recentes de Jacques Rancière (2012), Jusefina Ludmer (2013) e Lionel Ruffel (2012).

Biografia do Autor

Lucas Bandeira de Melo Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil. Realiza estágio pós-doutoral na área de Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil, com bolsa Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – Brasil.

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Publicado

2020-12-04

Como Citar

CARVALHO, Lucas Bandeira de Melo. Textualidade e realismo no romance contemporâneo: análise comparativa. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 3, n. 26, p. 308–336, 2020. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4276. Acesso em: 14 nov. 2024.