Da (re)existência à escrevivência da mulher negra: poesia slam como forma de resistência

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Autores

Palavras-chave:

escrevivência, mulher negra, poesia slam, linguagem-intervenção, “Na ponta do abismo”.

Resumo

Tendo em vista o crescente aumento do racismo a partir do início do atual governo, como pesquisadoras, entendemos ter o dever ético-político de trazer essa discussão para o âmbito acadêmico. Neste artigo, articulando Estudos Literários e Estudos da Linguagem, propomos uma reflexão sobre escrevivências de poetas negras contemporâneas, com o objetivo de iluminar o debate sobre a linguagem como forma de controle, apagamento, deslegitimação, mas também de legitimação de vozes negras na literatura, assim como na sociedade brasileira. Para tal, abordamos a poesia slam - que dá um novo significado às palavras e às vidas dessas mulheres negras -  por meio de uma análise do poema “Na ponta do abismo”, de Carol Dall Farra, publicada no livro Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019), organizado por Mel Duarte.

Biografia do Autor

Carolina Marinho Marcílio, PPRER - Cefet/RJ

PPRER - Cefet/RJ

Elisamar Pereira Martins, PPRER - Cefet/RJ

Mestranda em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) e aluna do grupo Práticas discursivas na produção de identidades sociais. 

Maria Cristina Giorgi, Cefet/RJ) CNPq

Concluiu o DOUTORADO em Estudos da linguagem (Letras) pela Universidade Federal Fluminense em 2012 e MESTRADO em Linguística (Letras) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2005. É graduada em Letras (Habilitação Português Espanhol) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professora titular do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, onde atua como professora do Ensino Médio e Técnico e dos programas stricto sensu em Relações Étnico-raciais e  Filosofia e ensino.  Interesse em  Mídia,  Estudos do Discurso e Educação, Racismo, formação docente. Atual coordenadora do curso lato sensu em Relações Étnico-Raciais e Educação na mesma instituição.

Luciana de Mesquita Silva, Cefet/RJ

Doutora em Letras - Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2015), Mestre em Letras - Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007), Bacharel em Letras - Tradução pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2005), Licenciada em Letras - Língua Inglesa e Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2004/2003). Atua como docente de Língua Inglesa e Língua Portuguesa no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), no Bacharelado em Turismo (Campus Petrópolis) e no Mestrado em Relações Étnico-Raciais (Campus Maracanã). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em campos como os Estudos da Tradução, os Estudos Literários e os Estudos Culturais, além do Ensino de Língua Inglesa.

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Publicado

2020-09-21

Como Citar

MARINHO MARCÍLIO, Carolina; PEREIRA MARTINS, Elisamar; GIORGI, Maria Cristina; DE MESQUITA SILVA, Luciana. Da (re)existência à escrevivência da mulher negra: poesia slam como forma de resistência. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 24, p. 374–394, 2020. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/5026. Acesso em: 25 dez. 2024.