Eu escolho a merda: O modernismo coprofágico de Glauco Mattoso

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v1i28.6065

Palavras-chave:

Glauco Mattoso, Modernismo, Projeto estético, Coprofagia.

Resumo

Marcado por um desenvolvimento cultural e de arte de vanguarda, o século XX é tido como um período histórico de representações estéticas e confrontos éticos, especialmente por ter sido o palco de duas grandes guerras. Nas primeiras décadas, o cenário artístico brasileiro, atento às experimentações de linguagens plurais, construiria um espaço de atitudes estéticas que consolidaram sua história da arte e da literatura. O Modernismo brasileiro, décadas depois de sua estratégia cultural em 1922, fez emergir um de seus filhos mais dissonantes: Glauco Mattoso (1951-). Assumidamente o “enfant terrible de Oswald de Andrade” (MATTOSO, 2001, p. 4), o artista paulistano circulou junto aos marginais setentistas e ocupou lugar de relevância com a complexidade poética do Jornal Dobrabil. Considerando sua trajetória escatológica junto à arte brasileira entre 1970 e 1980, este texto intenciona discutir o projeto estético de Glauco Mattoso, observado a partir da releitura que o autor faz da antropofagia oswaldiana: a coprofagia.

 

 

Biografia do Autor

Ana Paula Aparecida Caixeta, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

Doutora e mestre em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB). Graduada em Artes Plásticas (UnB) e Letras (ICSH), também possui especialização em Língua Portuguesa. É professora Adjunta do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília e professora do Programa de Pós-Graduação em Literatura (PósLit/UnB). Possui experiência de ensino na educação básica estadual de Goiás e no Instituto Federal de Goiás. É pesquisadora e líder do grupo Epistemologia do Romance, buscando, atualmente, construir diálogos entre Literatura e Artes Visuais por meio da teoria da Epistemologia do Romance. Desenvolve pesquisas sobre Estética, Efeito estético e Ensino da Estética. Possui interesse na obra de Glauco Mattoso. Organizou o primeiro volume dos Verbetes da Epistemologia do Romance (2019) junto com Maria Veralice Barroso e Wilton Barroso Filho. Apresenta experiência na área de Artes, Letras e Filosofia, com ênfase em Estética, Literatura e Ensino das Artes Visuais. 

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Publicado

2021-07-06

Como Citar

CAIXETA, Ana Paula Aparecida. Eu escolho a merda: O modernismo coprofágico de Glauco Mattoso. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 28, p. 55–80, 2021. DOI: 10.61389/revell.v1i28.6065. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/6065. Acesso em: 21 nov. 2024.