Violência e incesto em Un amour impossible, de Christine Angot

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v1i31.6911

Palavras-chave:

Autoficção, identidade judaica, violência psicológica, incesto

Resumo

Neste artigo, apresenta-se uma análise do romance Um amour impossible, de Christine Angot, no que se refere à relação familiar da autora-narradora-protagonista. Os personagens postos em evidência são Rachel e Pierre que, devido à sua relação amorosa, desencadeou eventos futuros que repercutiram na vida da personagem Christine. O romance é uma narrativa autoficcional, o que significa que a autora se inspirou em sua vida para retratar situações e personagens. Para fins de análise, levou-se em conta os estudos de Hanna Arendt, para tratar a questão da judeidade, e de Marie-France Hirigoyen, para a questão da violência psicológica.

Biografia do Autor

Simone Vargas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil, com período sanduíche bolsa Capes-Print na Université Bordeaux Montaigne - França. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0003-1146-1761. E-mail: simonelvargas@gmail.com

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Publicado

2022-08-23

Como Citar

VARGAS, Simone. Violência e incesto em Un amour impossible, de Christine Angot. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 31, p. 32–54, 2022. DOI: 10.61389/revell.v1i31.6911. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/6911. Acesso em: 21 nov. 2024.