O cordel brasileiro como alteridade: da marginalização a uma poética universal

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v2i32.7130

Palavras-chave:

Poesia, Cordel, Povo

Resumo

Censurado como literatura periférica e popular, o cordel brasileiro sofre marcas de marginalização e exclusão que evidencia o típico processo ininterrupto de segregação, marcado política, social e geograficamente. Neste estudo, pretende-se discutir elementos que apontam o lugar subjugado sofrido pelo cordel no mundo literário, abordando a ligação íntima que esta poesia estabelece com o povo. Aspiramos demonstrar problemáticas em torno de sua origem e consolidação no Nordeste brasileiro. É possível identificar que a poesia de cordel imprime uma memória coletiva e sertaneja, consistindo, muitas vezes, em um recurso de elaboração crítica política e social de um povo. Apostamos que é o elo indivisível com o povo que eleva o cordel a uma categoria poética universal.

Biografia do Autor

Edcarla Melissa Barboza, Universidade Federal de Alagoas

Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas – Brasil. Doutoranda em Letras e Linguística na Universidade Federal de Alagoas – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-9621-8906. E-mail: edcarlamelissa@hotmail.com.

Cleyton Andrade, Universidade Federal de Alagoas

Doutor em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil. Professor Adjunto da Universidade Federal de Alagoas – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0003-1515-6959.  E-mail: cleyton.andrade@ip.ufal.br.

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

BARBOZA, Edcarla Melissa; DE ANDRADE, Cleyton Sidney. O cordel brasileiro como alteridade: da marginalização a uma poética universal. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 32, p. 360–381, 2022. DOI: 10.61389/revell.v2i32.7130. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7130. Acesso em: 17 nov. 2024.