Do trottoir ao boudoir do poeta
eclosão de sentidos e cartografias corporais em trânsito em Néstor Perlongher
Visualizações: 580DOI:
https://doi.org/10.61389/revell.v1i34.7172Palavras-chave:
Literatura Argentina, Poesia, Ditadira Militar, Néstor PerlongherResumo
O presente artigo tem por objetivo discutir elementos presentes na produção poética do escritor argentino Néstor Osvaldo Perlongher, debruçando-se especificamente sobre as obras Hule (1989) e El chorreo de las iluminaciones (1992). Interessa-nos refletir acerca da composição formal dos textos, derivada da estética neobarrosa e levada a cabo pelo poeta em sua produção literária; bem como a respeito de questões políticas e sociais que consubstanciam o estilo do autor, haja vista sua participação como fundador da Frente de Liberación Homosexual Argentina (F.L.H), o exílio involuntário vivenciado durante o último regime ditatorial, no final dos anos 70, e a relevância que aspectos de ordem biográfica cumprem no desenvolvimento de sua escrita.
Referências
ARRATIA, Alejandra. “Palabras chorreantes: éxtasis y creación poética en Néstor Perlongher”. In. Revista Forma, v. 3, primavera 2011. Disponível em: https://www.upf.edu/forma/_pdf/vol03/forma_vol03_09leon.pdf. Acesso em julho de 2022.
BOUSOÑO, Carlos. Teoría de la expresión poética. 4ª ed. Madrid: Gredos, 1966.
CANGI, Adrián. “Nueve meses en París: presentación”. In.: Hispamérica, ano 28, nº 84, diciembre 1999, pp. 51–52. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/20540156?seq=1#metadata_info_tab_contents. Acesso em julho de 2022.
CANGI, Adrián. Insumisión y subjetividad en la obra ensayístico poética de Néstor Perlongher: Interferencias entre Brasil y Argentina en los años 80. Tese (Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2000a.
CANGI, Adrián. “Una poética bastarda”. Tsé Tsé, n. 7/8. Buenos Aires, 2000b.
CANGI, Adrián. “Contos, crônicas, algunas verdades e uma diatribe”. In.: PERLONGHER, Néstor. Evita vive e outras prosas. São Paulo: Iluminuras, 2001, pp. 9–19.
CANGI, Adrián. “Poder decir sin descifrar”. In. La Habana Elegante – Dossier “Cosa de locas: homenaje a Néstor Perlongher, nº 53, primavera – verano, 2013. Disponível em: http://www.habanaelegante.com/Spring_Summer_2013/March_2013.html. Acesso em julho de 2022.
COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. Trad. de Álvaro Lorencini e Anne Arnichand. São Paulo: Cultrix, Ed. da Universidade de São Paulo, 1974.
CUSSEN, Felipe. “Éxtasis líquido: Néstor Perlongher y la poesía visionaria en Latinoamérica”. In. Revista de Crítica Literaria Latinoamericana, ano 38, nº. 76, (2012), pp. 173–190. Disponível em: https://as.tufts.edu/romancestudies/rcll/pdfs/76/173-190-Cussen.pdf. Acesso em julho de 2022.
FRY, Peter. “Prefácio”. In.: PERLONGHER, Néstor. O Negócio do Michê – a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
GARCÍA HELDER, Daniel. “El neobarroco en la Argentina”. In.: Diario de Poesía, nº. 4, otoño de 1987, pp. 25–25.
KAMENSZAIN, Tamara. “El escudo de la muerte: de Lamborghini a Perlongher”. Argentina/ Río de La Plata: Culturas 7, 1988, pp. 115–120.
KAMENSZAIN, Tamara. “Epílogo: El canto del cisne de Néstor Perlongher”. In. CANGI, Adrián; SIGANEVICH, Paula. Lúmpenes peregrinaciones: ensayos sobre Néstor Perlongher. Rosario: Beatriz Viterbo Editora, 1996.
KAMENSZAIN, Tamara. “Bordado y costura del texto”. In.: Historias de amor (y otros ensayos sobre poesía). Buenos Aires: Paidós, 2000. pp. 207–211.
KAMENSZAIN, Tamara. “La que por un cisne”. In.: Boletim de Pesquisa do Núcleo de Estudos Literários & Culturais (NELIC), v. 6, nº 8/9 – Poesia: passagens e impasses, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/issue/view/249. Acesso em julho de 2022.
PANESI, Jorge. “Cosa de locas: las lenguas de Néstor Perlongher”. In. La Habana Elegante – Dossier “Cosa de locas'': homenaje a Néstor Perlongher, nº 53, primavera, verano, 2013. Disponível em: http://www.habanaelegante.com/Spring_Summer_2013/March_2013.html. Acesso em julho de 2022.
PERLONGHER, Néstor. “Disciplinar os poros e as paixões”. In.: Lua nova: Revista de cultura e política, vol. 2, nº 3, São Paulo, dezembro de 1985. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451985000400007. Acesso em julho de 2022.
PERLONGHER, Néstor. O Negócio do Michê – a prostituição viril. São Paulo: Brasiliense, 1987a.
PERLONGHER, Néstor. O que é AIDS. São Paulo: Brasiliense, 1987b.
PERLONGHER, Néstor. El fantasma del SIDA. Buenos Aires: Ed. Puntosur, 1988.
PERLONGHER, Néstor. “Nueve meses en París”. In.: Hispamérica, ano 28, nº 84, diciembre 1999, pp. 53–57. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/20540156?seq=1#metadata_info_tab_contents. Acesso em julho de 2022.
PERLONGHER, Néstor. Caribe transplatino: Poesia neobarroca cubana e rioplatense. Trad. Josely Vianna Baptista. São Paulo: Iluminuras, 1991.
PERLONGHER, Néstor. La prostitución masculina. Buenos Aires: Ediciones de la Urraca, 1993. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/16661912/Perlongher-Nestor-La-Prostitucion-Masculina. Acesso em agosto de 2022.
PERLONGHER, Néstor. “Territórios marginais”. In: MAGALHÃES, Maria Cristina Rios (Org.). Na sombra da cidade. São Paulo: Editora Escuta, 1995, pp. 81–116.
PERLONGHER, Néstor. Poemas completos (1980–1992). Buenos Aires: Seix Barral, 1997a.
PERLONGHER, Néstor. Prosa plebeya: ensayos (1980–1992). Argentina, Buenos Aires: Ediciones Colihue SRL, 1997b.
PERLONGHER, Néstor. Evita vive e outras prosas. São Paulo: Iluminuras, 2001.
PERLONGHER, Néstor. Homenaje a Néstor Perlongher. In. Cuadernos de Recienvenido, nº 18, 2002, São Paulo: Humanitas /FFLCH/ USP.
PERLONGHER, Néstor. Papeles insumisos. Buenos Aires: Santiago Arcos, 2004.
PESSANHA, Juliano Garcia. Testemunho transiente. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
PIZARNIK, Alejandra. “Piedra Fundamental” (1971). In.: Obras completas – poesía completa y prosa selecta (1936–1972). Buenos Aires: Corregidor, 1994.
SILVA, Domingos Carvalho da. Uma teoria do poema. 2a ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1989.
SONTAG, Susan. “Notes on ‘Camp’”, 1964. Disponível em: https://faculty.georgetown.edu/irvinem/theory/Sontag-NotesOnCamp-1964.html. Acesso em setembro de 2022.
SONTAG, Susan. Doença como metáfora, AIDS e suas metáforas. Trad. Paulo Henriques Britto e Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela REVELL, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).