Pio Vargas, ser coletivo:
um “corpoquase” em Anatomia do gesto
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https://doi.org/10.61389/revell.v1i34.7318Palavras-chave:
Poesia Brasileira, Literatura goiana, poesia modernaResumo
O objetivo deste trabalho é efetuar uma análise da obra Anatomia do gesto (1989), do poeta iporaense Pio Vargas (1964-1991). A fortuna crítica de Vargas está quase toda reduzida a comentários de cunho impressionista, marcados pelo psicologismo relativo ao aspecto meteórico e trágico de sua vida. Com isso, este trabalho buscou efetuar análise das relações metapoéticas entre corpo e verso na constituição de Anatomia do gesto, materializada na ideia de “corpoquase”, presente na obra. Nesse sentido, dividiu-se o trabalho em três partes. Inicialmente, discute-se a ausência de trabalhos de fôlego sobre o poeta, com destaque para a predominância de comentários impressionistas. Em seguida, busca-se localizar a obra de Vargas na tradição da poesia moderna, especificamente, a produção poética iniciada na década 1980. Por fim, efetua-se a análise de Anatomia do gesto, buscando compreender os efeitos do “corpoquase” materializado nos poemas. Como aporte teórico, dentre outras obras, destacam-se Hugo Friedrich (1978), Octávio Paz (2014) e Marcos Siscar (2010).
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