A dimensão autobiográfica em Lorde, de João Gilberto Noll
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https://doi.org/10.61389/revell.v1i37.7666Palavras-chave:
Autobiografia ficcional, João Gilberto Noll, Lorde, Literatura Brasileira ContemporâneaResumo
As autobiografias ficcionais, conforme apontado por Tim Whitmarsh em seu artigo “An I for an I: Reading Fictional Autobiography”, têm muitos de seus efeitos desconsiderados pelas abordagens predominantes nos estudos narratológicos. Com base nas observações do autor, pretende-se aqui pensar o estatuto do gênero em períodos distintos, considerando-se, por meio de incursões teóricas, tanto as limitações das ferramentas de análise vinculadas a escolas formalistas quanto das de correntes marcadamente sociológicas. Após esta breve exposição, concentraremo-nos no romance Lorde, de João Gilberto Noll, publicado em 2004. Interessam-nos particularmente as possibilidades estéticas decorrentes do aproveitamento de elementos referenciados no discurso autobiográfico e a discussão em torno da delimitação entre os gêneros narrativos no que diz respeito ao seu comprometimento com a representação da realidade.
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