A dimensão autobiográfica em Lorde, de João Gilberto Noll

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v1i37.7666

Palavras-chave:

Autobiografia ficcional, João Gilberto Noll, Lorde, Literatura Brasileira Contemporânea

Resumo

As autobiografias ficcionais, conforme apontado por Tim Whitmarsh em seu artigo “An I for an I: Reading Fictional Autobiography”, têm muitos de seus efeitos desconsiderados pelas abordagens predominantes nos estudos narratológicos. Com base nas observações do autor, pretende-se aqui pensar o estatuto do gênero em períodos distintos, considerando-se, por meio de incursões teóricas, tanto as limitações das ferramentas de análise vinculadas a escolas formalistas quanto das de correntes marcadamente sociológicas. Após esta breve exposição, concentraremo-nos no romance Lorde, de João Gilberto Noll, publicado em 2004. Interessam-nos particularmente as possibilidades estéticas decorrentes do aproveitamento de elementos referenciados no discurso autobiográfico e a discussão em torno da delimitação entre os gêneros narrativos no que diz respeito ao seu comprometimento com a representação da realidade.

Biografia do Autor

Tassia Kleine, Universidade Federal do Paraná

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Paraná – Brasil. Doutoranda em Letras na Universidade Federal do Paraná – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0009-0004-9842-465X. E-mail: tassiak@gmail.com

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Publicado

2024-08-31

Como Citar

KLEINE, Tassia. A dimensão autobiográfica em Lorde, de João Gilberto Noll. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 37, p. 34–47, 2024. DOI: 10.61389/revell.v1i37.7666. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7666. Acesso em: 7 out. 2024.

Edição

Seção

Tema Livre