Exílios e resistências

Alguns aspectos da autoficção em Julián Fuks e Elisa Lispector

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.61389/revell.v2i38.8227

Palavras-chave:

Autoficção, Literatura Brasileira, Julián Fuks, Elisa Lispector

Resumo

A autoficção, gênero criado por Serge Doubrowsky nos anos 1970, diz respeito aos romances caracterizados pela ficcionalização de passagens da história de vida dos autores que as escrevem. Anna Faedrich (2015) argumenta que os romances autoficcionais abolem o princípio de veracidade e não aderem por completo ao princípio de invenção; isto é, há uma mescla dos dois princípios mencionados: como consequência, há um contrato de leitura marcado pela ambiguidade. O presente artigo tem como objetivo principal o de explorar alguns aspectos da prática autoficcional em dois romances da Literatura Brasileira – A Resistência (Julián Fuks, 2015) e No Exílio (Elisa Lispector, 1948).

Biografia do Autor

Vinícius Rangel Bertho da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestre em Estudos da Literatura pela Universidade Federal Fluminense – Brasil. Doutorando em Literatura e Crítica Literária na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Brasil. Bolsista CAPES – Brasil. E-mail: vinnieprof@gmail.com. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0003-2635-1215.

Referências

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Publicado

2024-12-01

Como Citar

RANGEL BERTHO DA SILVA, Vinícius. Exílios e resistências : Alguns aspectos da autoficção em Julián Fuks e Elisa Lispector . REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 38, p. 320–332, 2024. DOI: 10.61389/revell.v2i38.8227. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/8227. Acesso em: 8 jan. 2025.

Edição

Seção

Tema Livre