Rosa e o “baralho viciado” do gênero biográfico em Mário Cláudio
Visualizações: 696Palavras-chave:
Rosa, Mário Cláudio, biografia, ficção.Resumo
Ao longo da década de 1980, Mário Cláudio, autor português, escreveu e publicou sua célebre Trilogia da Mão, constituída por Amadeo (1984), Guilhermina (1986) e Rosa (1988) – relatos biográficos pouco convencionais de três importantes artistas portugueses do final do século XIX e início do século XX, isto é, Amadeo de Souza-Cardoso, Guilhermina Suggia e Rosa Ramalha. Neste trabalho, propomos uma análise do terceiro livro da série, Rosa, uma vez que constatamos nele uma experiência radical de “desqualificação” do gênero biográfico. Assim, buscamos refletir tanto sobre sua peculiar forma em blocos de texto, quanto sobre sua narrativa que mescla dados da vida da ceramista à história (por vezes, mítica) de Portugal e ainda à trama – presente em toda a trilogia – de Álvaro e Mário Cláudio (autor-personagem), sinalizando que se trata de uma rica obra de ficção.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela REVELL, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).