Diante da dor dos outros
imagens da violência em um breve recorte do cinema europeu
DOI:
https://doi.org/10.61389/revell.v1i39.9626Palavras-chave:
Cinema, Cinema Europeu, ViolênciaResumo
O presente trabalho propõe uma discussão acerca da violência no cinema moderno. O recorte de filmes foca no cinema europeu da segunda metade do século XX e início do XXI, de 1975 a 2013. Em ordem cronológica, o estudo conta com análises acerca de Salò o le 120 giornate di Sodoma (1975), de Pier Paolo Pasolini, Voskhozhdeniye (1977), de Larisa Shepitko, Idi i Smotri (1985), de Elem Klimov, Je vous salue, Sarajevo (1993), de Jean-Luc Godard, Lilja 4-Ever (2002), de Lucas Moodysson e Miss Violence (2013), de Alexandro Avranas. O objetivo desse artigo é, em suma, demarcar a presença de uma violência moderna no Cinema. Bem como, colocar os filmes em diálogo com reflexões propostas por André Bazin (1983), James Hillman (1993), Karl Marx (2006), Lev Vigotski (1999), Phillipe Dubois (2009), Roland Barthes (2022), Rosane Kaminski (2024) e Susan Sontag (2003), autora do ensaio que performa o título deste trabalho. Através das análises, compreenderam-se algumas das formas usadas para retratar a violência no cinema, mesmo que ela não necessariamente esteja em movimento.
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