Unidade e pluralidade do personagem autoficcional nas obras do escritor belga André Baillon
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https://doi.org/10.61389/revell.v3i36.8250Palabras clave:
autoficção, multiplicidade, unidade, literatura belgaResumen
Neste artigo, a obra do escritor André Baillon é apresentada sob o signo da autoficção. Primeiramente, a autora mostra esse autor belga ainda desconhecido no Brasil, situando sua publicação no início do século XX e como sua obra se tornou objeto de interesse do meio acadêmico belga, levando à republicação de muitos de seus textos já a partir dos anos 1980. Em seguida, é-nos apresentado o gênero da autoficção, com menção a autores como Serge Doubrovsky, Régine Robin e Patrick Saveau. O caráter ambíguo e múltiplo do gênero é ressaltado, a necessidade de o personagem apresentar o mesmo nome que o autor também é aqui discutida. Por fim, é a própria obra de André Baillon que se desvela diante de nós, exemplificando como o labirinto desses textos traz à tona as questões centrais para o estudo da autoficção: a fragmentação do autor que se espelha na fragmentação do personagem, a multiplicidade de personagens e a retomada das mesmas temáticas e até dos mesmos episódios de um livro a outro como elementos essenciais para testemunhar a unidade na pluralidade desta obra.
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