Modernity and power in A hora dos ruminantes

Visualizações: 544

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.61389/revell.v1i34.7241

Mots-clés :

José J. Veiga, Modernity, Brazilian literature

Résumé

This essay aims to analyze the narrator in the novel A hora dos ruminantes (1966) by José J. Veiga, examining how the themes of modernization and progress are addressed. Despite the allegorical and metaphorical tone of Manarairema's description, the characters’ actions and the narrative voice approach the process of modernization, which took place in Brazil from the second half of the 20th century onwards. In this respect, the characters and the narrator intersect and separate in a kind of contrapuntal structure. On the one hand, the townspeople of Manarairema are represented by means of a traditional point of view. On the other hand, there is the presence of intruders, whose objective is to modernize the region. In addition, there is the narrator instance, whose point of view oscillates between one and another, composing a critique of the progress of modernization. Therefore, this article intends to map how the movements of distancing and nearness of the narrator, while functioning as a critique of the logic of modernization, are also an escape from the naturalist model that had been part of Brazilian literature since the 19th century.

Bibliographies de l'auteur

Wagner Monteiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Letras pela Universidade Federal do Paraná – Brasil, com período sanduíche em Universidad de Salamanca - Espanha. Realizou estágio pós-doutoral em Letras na Universidade de São Paulo – Brasil. Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-2884-9167. E-mail: wagner.hispanista@gmail.com.

Ana Karla Canarinos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas – Brasil, com período sanduíche em Université Paris-Sorbonne – França. Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil. ORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-1999-7213. E-mail: anakarla.canarinos@gmail.com.

Références

ADORNO, Theodor. Palavras e sinais. Petrópolis: Vozes, 1995.

AGAMBEM, Giorgio. Meios sem fim: notas sobre política. São Paulo: Autêntica, 2015.

BENJAMIN, Walter. ‘Crítica da violência. Crítica do Poder’ in Documentos de cultura, documentos de barbárie. São Paulo: EDUSP, 1986.

CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Globo, 2010.

NASCIMENTO, Juliano Carrupt do. A hora dos ruminantes e o insólito como estrutura narrativa. in GARCÍA, Flavio (ed.). III painel reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional: o insólito na literatura e no cinema - comunicações. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. ‘O que significam ideais ascéticos’ in Genealogia da moral. São Paulo: Companhia de Bolso, 2015.

RÖHRIG, Adriana. ‘Os dilemas do homem moderno em A hora dos ruminantes de J. J. Veiga’in Literatura e autoritarismo. Santa Maria: UFSM, 2012.

SCHWARZ, Roberto. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

SOUZA, Agostinho Potenciano de. Um olhar crítico sobre o nosso tempo: uma leitura da obra de José J. Veiga. Campinas: UNICAMP, 1987.

SUSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance? Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.

VEIGA, José. J. A hora dos ruminantes. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito do capitalismo”. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Téléchargements

Publiée

2023-04-12

Comment citer

MONTEIRO, Wagner; CANARINOS, Ana Karla. Modernity and power in A hora dos ruminantes. REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 1, n. 34, p. 325–345, 2023. DOI: 10.61389/revell.v1i34.7241. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/7241. Acesso em: 22 juill. 2024.