EFEITO DO ALDICARBE NO CICLO DE VIDA DE Meloidogyne incognita

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Authors

  • Esdras Henrique da Silva Instituto Federal do Tocantins, campus Colinas do Tocantins.
  • Vicente Paulo Campos Universidade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia, Lavras.
  • Fernando da Silva Rocha Universidade Federal de Minas Gerais, Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros.
  • Walmes Marques Zeviani Universidade Federal do Paraná, Departamento de Estatística, Curitiba
  • Willian César Terra Universidade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia, Lavras.
  • Renê Luís de Oliveira Rigitano Universidade Federal de Lavras, Departamento de entomologia, Lavras.

DOI:

https://doi.org/10.32404/rean.v6i3.2164

Abstract

Ovos, juvenis de segundo estádio (J2) e fêmeas de Meloidogyne incognita foram inseridos em solução contendo o princípio ativo aldicarbe com ação nematicida. A exposição ao nematicida ocasionou: (1) redução na eclosão, (2) redução na mobilidade, (3) mortalidade de J2, e (4) redução na penetração. A aplicação do nematicida após a infecção com J2 saudáveis foi mais eficiente em reduzir a reprodução do nematoide. A aplicação feita mais próxima da inoculação causou maiores reduções de galhas e de ovos/g de raiz de planta de soja, com maior efeito na reprodução. Enquanto os J2 incubados por 24 h em aldicarbe 50 μg mL-1 e inoculados em soja tiveram o número de ovos/g raiz reduzido em 2,5%, em comparação à testemunha, a aplicação da mesma concentração após a inoculação resultou em 95% de redução. A irrigação do substrato com solução de aldicarbe impediu a penetração e interrompeu o ciclo. O teor de energia lipídica corporal dos J2 foi avaliado por coloração com “Oil Red O”, e as fotografias analisadas por programa de análise de imagem. A energia corporal foi semelhante nos J2 incubados em aldicarbe e em água pura a 25 ºC até oito dias. Portanto, o aldicarbe afeta aditivamente as várias fases do ciclo de vida de M. incógnita, com maior efeito na reprodução e na desorientação dos J2 para as raízes de soja, sem preservar a energia corporal dos J2 imóveis.

Author Biographies

Esdras Henrique da Silva, Instituto Federal do Tocantins, campus Colinas do Tocantins.

Possui graduação em agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2007), mestrado em fitopatologia pela mesma universidade (2009) e doutorado em fitopatologia pela Universidade de Brasília . Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia/fitopatologia.  Atualmente é professor do Instituto Federal do Tocantins. 

Vicente Paulo Campos, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia, Lavras.

Bolsista de Produtividade de Pesquisa do CNPq Nível 1A. Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1970), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa (1973), doutorado em Fitopatologia pela Universidade estadual de Carolina do Norte- Raleigh, N. C., USA. (1979) e pós doctor em morfologia de Fitonematóides pelo Biologische Bundesanstalt fuer Land-und Forstwirstschaft, Institut fuer Nematologie, Muenster, Alemanha (1986). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: controle biológico de fitonematóides, migração, parasitismo e controle alternativo de fitonematóides, relação nematóides/planta, busca por moléculas tóxicas a fitonematóides em extratos vegetais, resíduos agricolas, culturas fungicas e bacterianas, etc.

Fernando da Silva Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais, Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras-UFLA, mestrado e doutorado pela UFLA, pós-doutorado pela UFLA em Fitopatologia/Química, pós-doutorado pela University of California, Riverside-USA, em Nematologia. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais, Campus Montes Claros-MG e Coordenador do Laboratório de Pesquisa em Fitopatologia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de fitonematoides, estudo comportamental de Meloidogyne spp., desenvolvimento de nematicidas, bionematicidas e produtos com ação fungicida, diagnose, controle biológico e controle químico de fitopatógenos. 

Walmes Marques Zeviani, Universidade Federal do Paraná, Departamento de Estatística, Curitiba

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Grande Dourados (2003-2007) e Mestre (2008-09) e Doutor (2009-13) em Estatística & Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras. Professor Assistente I do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Paraná 

Willian César Terra, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia, Lavras.

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2010). Mestrado em Fitopatologia pela Universidade Federal de Lavras (2012) e Doutorado em Fitopatologia pela Universidade Federal de Lavras com sanduiche no laboratório de Nematologia da Universidade de Wageningen, Holanda. Atualmente está realizando pós doutorado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, Nematologia, Controle biológico de doenças, patossistema Meloidogyne spp. x cafeeiro. 

Renê Luís de Oliveira Rigitano, Universidade Federal de Lavras, Departamento de entomologia, Lavras.

Possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1977), mestrado em Entomologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1979) e doutorado em Entomologia Inseticidas - University of London (1985). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas:Toxicologia dos Inseticidas.

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Published

2019-08-19

How to Cite

Silva, E. H. da, Campos, V. P., Rocha, F. da S., Zeviani, W. M., Terra, W. C., & Rigitano, R. L. de O. (2019). EFEITO DO ALDICARBE NO CICLO DE VIDA DE Meloidogyne incognita. REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL, 6(3), 82–91. https://doi.org/10.32404/rean.v6i3.2164

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