O ensino de ciências com alunos deficientes visuais em Mundo Novo – MS
Visualizações: 274Resumo
Atualmente, o ensino tem sofrido diversas transformações devido as políticas inclusivas, se destacando a possibilidade dos alunos com necessidades especiais poderem frequentar salas de ensino regular e a implantação da Sala de Recursos para o atendimento especializado (AE) que complementa o ensino ministrado pelo professor em sala regular. Dessa forma, o objetivo deste estudo, o qual originou-se de um projeto de extensão, foi investigar as contribuições das atividades desenvolvidas no processo de ensino de Ciências e da aprendizagem dos alunos deficientes visuais nas Salas de Recursos em Mundo Novo – MS. O público-alvo da pesquisa foi composto por três alunos deficientes visuais, provenientes da Sala de Recursos, das Escolas Estaduais Prof.ª Iolanda Ally e Castelo Branco, localizadas em Mundo Novo – MS. Metodologicamente foi organizada e executada uma sequência didática acerca do tema água, por meio de quatro encontros de 2h/a, onde foram aplicados recursos didático-pedagógicos aos alunos incluindo diversas metodologias, como: aulas expositivas dialogadas, discussões e atividades práticas, e com a utilização de recursos tecnológicos, tais como: áudio de músicas e de reportagens sobre o tema, possibilitando a participação ativa dos alunos. Para finalizar as atividades, foi aplicado aos alunos um jogo didático para colocarem em prática os conceitos trabalhados no decorrer dos encontros. Com esse trabalho foi possível verificar que as atividades desenvolvidas e os recursos utilizados permitiram que os estudantes refletissem sobre o tema, além disso, os alunos demonstraram interesse pelo assunto e se mostraram bem participativos, interagindo nas discussões e realizando as atividades propostas.
Downloads
Referências
ALMEIDA, T. J. B. Abordagem dos temas transversais nas aulas de ciências do ensino fundamental, no distrito de Arembepe, município de Camaçari-BA. Revista Virtual, Candombá, v. 2, n. 1, p. 1-13, 2006. Disponível em: http://revistas.unijorge.edu.br/candomba/2006-v2n1/pdfs/TeresaAlmeida2006v2n1.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 1. ed. 3. reimp. São Paulo: Edições70, 2016.
BASSALOBRE, J. N. As três dimensões da inclusão. In: SANTOS, M. P.; PAULINO, M. M. (org.). Inclusão em educação: culturas, políticas e práticas. São Paulo: Cortez, 2008. p. 293-297.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9394/1996. Brasília, DF: MEC, 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf. Acesso em: 10 jul. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997. 128 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília, DF: MEC/SEESP, 1998. 62 p.
CAIADO, K. R. M. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
CARDOSO, L. R; MIRANDA, A. A. B. Deficiência visual: dificuldades vivenciadas no contexto universitário. In: CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 5., 2009, Londrina. Anais [...]. Londrina, PR: UEL, 2009. p. 1135-1143. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2009/138.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, E. M. B. Recursos didáticos na educação especial. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 15, ano 6, p. 24-29, abr. 2000. Disponível em: http://www.ibc.gov.br/images/conteudo/revistas/benjamin_constant/2000/edicao-15-abril/Nossos_Meios_RBC_RevAbr2000_ARTIGO3.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
CURY, C. R. J. Políticas inclusivas e compensatórias na educação básica. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 124, p. 11-32, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/v35n124/a0235124.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
FREITAS, N. T. A.; MARIN, F. A. D. G. Educação ambiental e água: concepções e práticas educativas em escolas municipais. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 26, n. esp. 1, p. 234-253, 2015. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/2813/2926. Acesso em: 10 jun. 2020.
JORGE, V. L. Recursos didáticos no ensino de ciências para alunos com deficiência visual. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
MARTINS, R. A. Introdução: a história das ciências e seus usos na educação. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p. 17- 30.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2001.
MEDEIROS, A. B. et al. A Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, [s. l.], v. 4, n. 1, p. 1-17, 2011. Disponível em: http://www.revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/view/30/26. Acesso em: 10 jun. 2020.
NAKANO, T. C. Investigando a criatividade junto a professores: pesquisas brasileiras. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 13, n. 1, p. 45-53, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pee/v13n1/v13n1a06.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
NUNES, S.; LOMÔNACO, J. F. B. O aluno cego: preconceitos e potencialidades. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 55-64, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a06.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
PASIAN, M. S.; MENDES, E. G.; CIA, F. Salas de recursos multifuncionais: revisão de artigos científicos. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 8, n. 3, p. 213-225, 2014. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/949/366. Acesso em: 10 jun. 2020.
PEDRANCINI, V. D; GIANOTTO, D. E. P.; INADA, P. Modalidades didáticas no ensino de Ciências. In: GIANOTTO, D. E. P. (org.), Formação docente e instrumentalização para o ensino de ciências. Maringá, PR: EDUEM, 2012. p.57-73.
SÁ, E. F. et al. As características das atividades investigativas segundo tutores e coordenadores de um curso de especialização em ensino de ciências. In: ENPEC-ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 6., 2007, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis, SC: ABRAPEC, 2007. p. 1-13. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/vienpec/CR2/p820.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
SANTOS, F. A inclusão do deficiente visual na escola regular: um espaço a ser conquistado. In: DELOU, C. M. C. et al. (org.). Fundamentos teóricos e metodológicos da inclusão. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008a. p. 143-151.
SANTOS, F. Deficiência visual: conceitos e orientações. In: DELOU, C. M. C. et al. (org.). Fundamentos teóricos e metodológicos da inclusão. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008b. p. 127- 130.
SELAU, B.; KRONBAUER, C. I.; PEREIRA, P. Educação inclusiva e deficiência visual: algumas considerações. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 45, ano 16, p. 5-12, abr. 2010. Disponível em: http://revista.ibc.gov.br/index.php/BC/article/view/428/140. Acesso em: 10 jun. 2020.
SILVA, T. S.; LANDIM, M. F.; SOUZA, V. R. M. A utilização de recursos didáticos no processo de ensino e aprendizagem de ciências de alunos com deficiência visual. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, Vigo – Espanha, v. 13, n. 1, 32-47, 2014. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/8638/2/UtilizacaoRecursosDidaticos.pdf. Acesso em: 10 jun. 2020.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Jheniffer Batista dos Santos, Vanessa Daiana Pedrancini, Alessandra Ribeiro de Moraes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Barbaquá de Extensão e Cultura da UEMS está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.