“Será que, nas outras escolas, tem isso também?”

o retorno de um projeto de extensão ao “chão da escola”, ainda em tempos de pandemia

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Autores

  • Giana Amaral Yamin Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Adriana Mendonça Pizatto Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
  • Míria Izabel Campos Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD
  • Iranete dos Santos Vieira Magalhães Secretaria Municipal de Educação de Dourados - SEMED - MS

DOI:

https://doi.org/10.61389/bbq.v5i9.6739

Palavras-chave:

projeto de extensão, retorno presencial, ensino fundamental, UEMS

Resumo

Neste relato, aborda-se acerca do retorno presencial do projeto de extensão “Ler, criar, brincar e cantar em tempos de pandemia e pós pandemia”, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o qual acompanhou o calendário de volta às aulas, ainda em tempos de pandemia, organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Dourados (SEMED), em agosto de 2021. Para atingir os objetivos de ampliar o repertório das crianças e aproximá-las de diversas linguagens, desenvolveu-se um plano gradativo, de forma experimental, contemplando, entre as turmas envolvidas, o segundo ano do Ensino Fundamental de uma instituição de Dourados (MS), durante dois meses. Este texto socializa essa trajetória, trazendo o percurso das extensionistas na retomada das atividades presenciais, após quase dois anos de atuação remota, revelando os sentimentos que afetaram o coletivo e os caminhos metodológicos planejados para adentrar não ao “novo normal”, pois problemas nas escolas brasileiras existiam antes da pandemia, mas enfrentando uma situação totalmente incerta. Foram mediadoras da experiência as autoras deste trabalho, que, por meio dele, sentiram a realidade, as demandas, avaliaram sentimentos, escutaram as crianças, lidaram com angústias e construíram caminhos para a retomada da docência. O aporte teórico foi construído pelas concepções da teoria Histórico-Cultural, entre outras. A reflexão possibilitou discutir como docentes e discentes integrantes de um projeto de extensão universitário foram afetados por essa situação e quais caminhos construíram para o enfrentamento. Em conclusão, avalia-se que as escolas precisam ouvir as crianças para, talvez, juntas, construírem soluções visando a reabertura dos parques e reativação das brincadeiras.

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Biografia do Autor

Giana Amaral Yamin, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Graduada em Pedagogia (1988). Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2006). Experiência na área de Educação. Atua nos temas: educação infantil, alfabetização, crianças, infâncias, formação de professores e Ensino Fundamental. Coordenadora de àrea do PIBID/UEMS (2010-2018). Membro do grupo Gestor do Fórum Permanente de Educação Infantil de Mato Grosso do Sul. Coordenadora do Programa Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia/UEMS (2020). Orientadora de Estágio Supervisionado na Educação Infantil.

Adriana Mendonça Pizatto, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Mestranda em Educação pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS (2018). Membro do "Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação, Memória e Sociedade" (GEPHEMES), bolsista (CAPES) e realiza pesquisas na área de História da Educação, Memória e Sociedade. Atuou como professora de Educação Infantil nos anos de 2019 e 2020 em uma instituição privada da cidade de Dourados-MS.

Míria Izabel Campos, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/1985), Especialização em Psicologia Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS/1996), Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD/2010) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD/2018). É Professora Adjunta da Universidade Federal da Grande Dourados, lotada na Faculdade de Educação (FAED), na qual ministra as seguintes disciplinas: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem (nas diversas Licenciaturas da UFGD), Métodos e Técnicas de Pesquisa, Pesquisa em Educação, Trabalho de Graduação I, Trabalho de Graduação II e Educação e Relações de Gênero. Atualmente é membro titular da Comissão Permanente de Pesquisa da FAED/UFGD e, também, Membro Titular da Comissão Permanente de Apoio ao Curso de Pedagogia. É membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa (ANPEd) desde o ano de 2013, atuando como parecerista ad hoc da ANPEd Regional Centro-Oeste, Grupo de Trabalho (GT) 23 - Gênero, Sexualidade e Educação. Também é membro da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (BIOGraph) desde o ano de 2016. Realiza estudos e pesquisas nas temáticas gênero, sexualidade e educação infantil, utilizando a abordagem (auto)biográfica em suas interfaces com o campo educativo, dando ênfase aos trabalhos com formação de professoras. É Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Educação e Processo Civilizador (GPEPC)/CNPq.

Iranete dos Santos Vieira Magalhães, Secretaria Municipal de Educação de Dourados - SEMED - MS

Pedadogoga, Especialista em Educação Infantil. Professora da Escola Municipal Aurora Pedroso de Camargo - Secretaria Municipal de Educação de Dourados - SEMED - MS 

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Publicado

2023-05-29

Como Citar

Yamin, G. A., Pizatto, A. M., Campos, M. I., & Magalhães, I. dos S. V. (2023). “Será que, nas outras escolas, tem isso também?”: o retorno de um projeto de extensão ao “chão da escola”, ainda em tempos de pandemia. BARBAQUÁ, 5(9), 85–104. https://doi.org/10.61389/bbq.v5i9.6739

Edição

Seção

Relato de experiência