“Será que, nas outras escolas, tem isso também?”
o retorno de um projeto de extensão ao “chão da escola”, ainda em tempos de pandemia
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https://doi.org/10.61389/bbq.v5i9.6739Palavras-chave:
projeto de extensão, retorno presencial, ensino fundamental, UEMSResumo
Neste relato, aborda-se acerca do retorno presencial do projeto de extensão “Ler, criar, brincar e cantar em tempos de pandemia e pós pandemia”, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o qual acompanhou o calendário de volta às aulas, ainda em tempos de pandemia, organizado pela Secretaria Municipal de Educação de Dourados (SEMED), em agosto de 2021. Para atingir os objetivos de ampliar o repertório das crianças e aproximá-las de diversas linguagens, desenvolveu-se um plano gradativo, de forma experimental, contemplando, entre as turmas envolvidas, o segundo ano do Ensino Fundamental de uma instituição de Dourados (MS), durante dois meses. Este texto socializa essa trajetória, trazendo o percurso das extensionistas na retomada das atividades presenciais, após quase dois anos de atuação remota, revelando os sentimentos que afetaram o coletivo e os caminhos metodológicos planejados para adentrar não ao “novo normal”, pois problemas nas escolas brasileiras existiam antes da pandemia, mas enfrentando uma situação totalmente incerta. Foram mediadoras da experiência as autoras deste trabalho, que, por meio dele, sentiram a realidade, as demandas, avaliaram sentimentos, escutaram as crianças, lidaram com angústias e construíram caminhos para a retomada da docência. O aporte teórico foi construído pelas concepções da teoria Histórico-Cultural, entre outras. A reflexão possibilitou discutir como docentes e discentes integrantes de um projeto de extensão universitário foram afetados por essa situação e quais caminhos construíram para o enfrentamento. Em conclusão, avalia-se que as escolas precisam ouvir as crianças para, talvez, juntas, construírem soluções visando a reabertura dos parques e reativação das brincadeiras.
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