MENTORIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA EDUCAÇÃO MÉDICA

Visualizações: 525

Autores

Palavras-chave:

Surdez. Educação, Saúde, Medicina, Língua Brasileira de Sinais.

Resumo

O presente texto pretende esclarecer a relação da Mentoria de Libras na educação médica e explica que existe uma linha tênue entre o sistema de ensino-aprendizagem de Libras no Brasil e a formação médica. Em vista disto, a Mentoria de Libras corrige o sistema pedagógico de aprendizado tradicional acerca de uma Língua espaço-visual, que requer mais que a carga horária oferecida atualmente e aulas conteudistas sobre vocabulário e gramática.

Biografia do Autor

Cecília Rezende, UEMS

Acadêmica de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Breno Bottino, UEMS

Acadêmico de Medicina na Universidade Federal De Mato Grosso do Sul (UFMS), participa da Liga Acadêmica de Psiquiatria (LAPSI) desde dezembro de 2020. Participa de produção de artigos científicos com temáticas relacionadas à Medicina. Atua como Cuidador de Idosos nas horas vagas, com certificado pela UNIMED.

José Carlos Rosa Pires de Souza, UEMS

Possui graduação em Ciências da Saúde(Medicina) pela Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1989); Residência Médica no Hospital do Juqueri,Franco da Rocha,São Paulo(1990-1992), título de Especialização em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria(1998);título de Especialização em Administração Hospitalar pela Universidade de Ribeirão Preto(1991) e título de Especialização em Medicina do Sono pela Associação Médica Brasileira, Associação Brasileira de Sono e Associação Brasileira de Psiquiatria (2013); Mestrado acadêmico interdisciplinar em Psicologia da Saúde pela Universidade Católica Dom Bosco (1998), Doutorado em Ciências Médicas na área de Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP (2001) e Pós-doutorado em Saúde Mental pelo Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina, da Universidade de Lisboa - Portugal (2004). Atualmente,é professor do curso de Medicina da Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul,Campo Grande,MS.Professor de cursos de pós-graduação lato sensu da Faculdade Novoeste. Foi professor convidado do Mestrado em Medicina do Sono do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa,Portugal. Orienta monografias,dissertações de mestrado e teses de doutorado na área de saúde mental, hábitos e distúrbios do sono e suas influências no processo de aprendizagem, qualidade de vida geral, relacionada à saúde e ao trabalho,em comunidades urbanas, pantaneiras, comunidades indígenas e quilombolas. Possui experiência na área de Medicina, Psicopatologia,Neurociências, Psicofarmacologia e Medicina do Sono. Autor de diversos livros e artigos científicos, também livros de poesias e crônicas, palestrante em escolas e eventos científicos, coordenador do Grupo de Pesquisas do CNPq "Saúde Mental, Sono e Qualidade de vida"; revisor da revista científica Creative Education. Faz parte do Editorial Board da Revista Científica Creative Education (INSS Print: 2151-4755; ISSN Online: 2151-4771, Website: https://www.scirp.org/journal/ce. Google-based Impact Factor: 94. Atua em consultório médico particular como médico psiquiatra clínico. Participa do movimento médico a favor do término do horário de verão e contra a mudança do horário dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, igualando-se ao horário de Brasília. Inclusive o Conselho Municipal de Saúde de Campo Grande, MS, embasou-se no parecer técnico do Dr. José Carlos Rosa Pires de Souza para se posicionar contra a mudança destes horários.

Magno Pinheiro de Almeida, UEMS

Doutorando em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS - Campus de Três Lagoas - Área de concentração: Estudos Linguísticos - Linha de Pesquisa: Discurso, Subjetividade e Ensino de Línguas. Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS - Campus de Campo Grande -Área de concentração: Linguagem: Língua e Literatura - Linha de Pesquisa Produção de Texto Oral e Escrito na Sociolinguística; Graduado em Letras - UNIGRAN, Proficiente em Tradução e Interpretação e na Docência em Libras - MEC, Professor e Intérprete com experiência na Educação Básica tanto no ensino fundamental Inicial, Final, Médio e no Mestrado em Letras - UEMS. Atualmente professor do quadro permanente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS campus de Paranaíba - CPAR. Participa da Comissão de Setorial Avaliação (CSA), da Comissão de Monografias do curso de Psicologia - UFMS/CPAR e da Comissão Setorial de Extensão do Câmpus de Paranaíba (CSE/CPAR), também participa do Comitê Permanente de Acompanhamento e Avaliação dos Projetos de Ensino de Graduação (Copeg) é Coordenador do Projeto de Extensão em Libras Básico UFMS/CPAR, Orientador Pedagógico do Cursinho Popular UFMS/CPAR, Participa como Suplente do Conselho Curador da Fundação de Apoio à Cultura e Ensino - FAPEC. Disciplinas Atuante: Estudos de Libras, Educação Especial, Língua Portuguesa para Surdos, Português Instrumental, Comunicação Empresarial, Tendências em Educação Matemática, professor convidado nas disciplinas: Tópicos de Seminário em Administração e Empreendedorismo e Inovação.

Referências

ALMEIDA, M. P. de. Língua de Sinais x Libras: uma abordagem da historiografia linguística. 2012. 138 f. Dissertação UEMS, Campo Grande/MS, 2014. Disponível em: http://docplayer.com.br/4731519-Lingua-de-sinais-x-libras-uma-abordagem-da-historiografia-linguistica.html. Acesso em 06 de fev. de 2021.

BRASIL, Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial [da] União, Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: WWW.planalto.gov.br. Acesso em: 07de abril de 2021.

BRASIL, Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Brasília, 25 abr. 2002. Disponível em: Acesso em: 07 de abril de. 2021.

MUNCINELLI, S. Libras: Língua Brasileira de Sinais. Revista Extensão em Foco, Caçador. 2013; 1(1), 27-33. Viacava, F et al. SUS: oferta, acesso e utilização de serviços de saúde nos últimos 30 anos. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2018; 23 (6),1751-1762. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [homepage na internet]. Censo demográfico 2010: total de pessoas com deficiência auditiva. [acesso em 01 mar 2021]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/?loc=0&cat=-1,-2,-3,128&ind=4643.

LEVINO D, et al. Libras na graduação médica: o despertar para uma nova língua. Revista Brasileira de Educação Médica. 2013; 37 (2): 291-297. CHAZAN, L, FORTES, S, CAMARGO JUNIOR, K. Apoio Matricial em Saúde Mental: revisão narrativa do uso dos conceitos horizontalidade e supervisão e suas implicações nas práticas. Ciência & Saúde Coletiva. 2020; 25(8), 3251-3260. PEREIRA A, PASSARIN N, NISHIDA F, GARCEZ V. “Meu Sonho É Ser Compreendido”: Uma Análise da Interação Médico-Paciente Surdo durante Assistência à Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. 2020; 44 (4).

Depolito S, Moraes L, Siqueira W, Baquião L, Januário G, Morceli, G. Atuação da equipe de enfermagem frente ao desmame precoce: uma revisão narrativa. Saúde Coletiva (Barueri). 2020; (55), 2915-2924.

MAZZU-NASCIMENTO T, et al. Fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais: reflexo na atenção à saúde dos surdos. Audiol., Commun. Res. (São Paulo). 2020; 25, e2361.

ROSSI R. A Libras como disciplina no ensino superior. Revista de Educação, Valinhos: Anhanguera Educacional. 2010 13, n. 15, p. 71-85. MAGRINI A. Santos T. Comunicação entre funcionários de uma unidade de saúde e pacientes surdos: um problema?. Revista Distúrbios da Comunicação. 2014; 26(3). LOPES R, VIANNA N, SILVA E. Comunicação do surdo Com Profissionais de saúde na busca da integralidade. Revista Saúde e Pesquisa. 2017; 10(2), 213-221.

SOUZA J, Senefonte F, SOUSA I, CASSEMIRO P, SOUZA P. Experience Report: The Challenges of Teaching beyond the University. Creative Education. 2020; 11, 1073-1081.

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Projeto Pedagógico do Curso de Medicina. Campo Grande, MS. 2015.

Universidade Federal do Ceará (UFC). Projeto Pedagógico do Curso de Medicina. Fortaleza, CE. 2018.

BRASIL. Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação: Câmara de Educação Superior. Brasília, DF.

THEW D, Smith S, CHANG C, STARR M. The deaf strong hospital program: a model of diversity and inclusion training for first-year medical students. Acad Med. 2012;87(11):1496-500.

SEIDEL E, CROWE S. The State of Disability Awareness in American Medical Schools. Am J Phys Med Rehabil. 2017; 96(9):673-676.

ALBRES, N de A. História da Língua Brasileira de Sinais em Campo Grande – MS. Editora Arara Azul Ltda – Petrópolis/RJ; 2005.

ALMEIDA, M. P. de; ALMEIDA, M. E. HISTÓRIA DE LIBRAS: Características e sua estrutura. Rio de Janeiro: Revista Philologus, nº54, CiFEFiL, 2012, p. 315-327

Downloads

Publicado

2021-06-02

Como Citar

Rezende, C., Bottino, B., de Souza, J. C. R. P., & de Almeida, M. P. (2021). MENTORIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA EDUCAÇÃO MÉDICA. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LINGUAGEM, 5(9), 61–77. Recuperado de https://periodicosonline.uems.br/index.php/educacaoculturalinguagem/article/view/6316